O secretário provincial da UNITA no Cuanza Norte, Francisco Falua, acusou hoje o MPLA de estar supostamente a “influenciar” a administração municipal de Cazengo para “inviabilizar” a cedência de espaços para a realização de um comício agendado para esta terca-feira.
Em conferência de imprensa, Francisco Falua informou que a administração municipal do Cazengo “indeferiu todos os pedidos do partido para cedência de espaço com a justificação de que os mesmos foram antecipadamente solicitados por outras formações políticas, sobretudo, o MPLA”.
Entre os espaços solicitados, indicou os Largos das Escolas 1° de Maio e Alda Lara, que, segundo o responsável da UNITA, se encontram todos ocupados com actividades musico-recreativas promovidas pelo MPLA
No entanto, o MPLA refutou a acusação da UNITA, esclarecendo que estes espaços foram solicitados atempadamente pelo partido até ao próximo dia 19 de Agosto, para a realização de actividades recreativas e desportivas, com o foco na mobilização dos eleitores.
O secretário para informação do comité municipal do MPLA no Cazengo, Paulo Nogueira, afirmou que “são frequentes acusações” do género proferidas por partidos na oposição contra o seu partido, que preparou antecipadamente as suas “estratégias de mobilização política dos eleitores para o voto no seu manifesto eleitoral.”
Os locais solicitados pela UNITA, reforçou, têm sido usados para a massificação do basketball, eventos recreativos e culturais, onde “os militantes do MPLA têm aproveitado para publicitar o manifesto eleitoral e posicionamento do seu candidato no boletim de voto”.
Francisco Falua informou que a UNITA vai respeitar a decisão das autoridades administrativas, realizando em local alternativo o acto de massas, a ser orientado pelo líder do partido Adalberto Costa Júnior, no centro da cidade de Ndalatando.