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    Angola chora António Didalelwa

    A morte do governador da província do Cunene, António Didalelwa, ocorrida quarta-feira, por doença, em Luanda, está a suscitar uma corrente de solidariedade pelo país. Várias mensagens de pesar continuam a chegar à redacção da Angop, ressaltando a figura do político.

    Em nota de condolências, o governador da província do Cuando Cubango, Pedro Mutindi, reconheceu “a capacidade de liderança, o elevado nível moral, cívico, étnico e patriótico” do seu homólogo, que foi membro do Comité Central e primeiro-secretário do Comité Provincial do MPLA.

    Destacou que António Didalelwa foi “grande dirigente, líder, pai, professor e companheiro, com estilo afável e de trato fino à sua preparação de elevado nível moral, cívico, étnico e patriótico”.

    Para si, “a serenidade, o humanismo, a humildade, simplicidade e o sentido de responsabilidade e convicções políticas e ideológicas, o acervo de valores” do também 1º secretário do MPLA no Cunene “constituem incontornável referência para todos e para as gerações vindouras”.

    Já o ministro da Defesa, João Lourenço, expressou, em nome do Ministério, que tomou conhecimento do sucedido com a mais profunda consternação.

    Sublinhou que o governador foi um “patriota que emprestou todo o seu saber e labor na conquista e preservação da independência nacional, da paz e da unidade nacional”.

    Na sua mensagem de condolências, referiu que o governador desempenhou “um grande papel em prol do desenvolvimento e bem-estar das populações do Cunene e de Angola em geral”.

    Por sua vez, o ministro do Ensino Superior, Adão do Nascimento, desejou, em nota, paz à alma do governador do Cunene, referindo que o seu pelouro tomou conhecimento do ocorrido com profunda dor e consternação.

    Na mesma senda, a ministra do Urbanismo e Habitação, Branca do Espírito Santo, destacou, em nome daquela instituição, o “vasto percurso académico e político” de António Didalelwa.

    Sublinhou que “exerceu com elevado espírito de compromisso e lealdade à Nação os cargos” para os quais foi nomeado.

    “Assim, o país perde uma figura da política nacional, que dedicou parte da sua vida à causa do povo angolano, sempre com o seu espírito abnegado”, exprimiu.

    Quem também se solidarizou foi o ministro da Construção, Waldemar Pires Alexandre, que deixou expresso, em nome do ministério, o profundo reconhecimento “pela forma cordial e comprometida” com que o governador “se envolveu no acompanhamento e na fiscalização das acções ligadas ao sector, tendo em vista atender as grandes preocupações dos habitantes do Cunene e dos angolanos em geral”.

    Já a Embaixada de Angola na Namíbia exprimiu numa mensagem de condolências que se “torna muito difícil aceitar tal facto”, depois de terem notado certas melhorias aquando do internamento do governador em Windhoek.

    Referiu que a aparente melhoria alimentava as esperanças dos funcionários da embaixada de que o mesmo pudesse viver mais alguns anos.

    “Neste momento de dor e luto, faltam-nos palavras para descrever as qualidades de patriota dedicado, honesto, trabalhador e humilde”, refere a nota.

    Do Comando Geral da Polícia Nacional chegou outra nota de condolências, dando conta de que o órgão tomou conhecimento com profunda dor e consternação da morte de António Didalelwa.

    Sentimento idêntico foi expresso pela Organização da Mulher Angolana (OMA), que descreve, em nota, o governador do Cunene como “personalidade de nobres atitudes, que se destacou pela fidelidade aos princípios do partido e pela firmeza das convicções”.

    “Será sempre recordado como um nacionalista, incasável servidor da Pátria e intrépido lutador pelo fortalecimento da unidade e coesão no seio do partido”, lê-se na mensagem,assinada pela secretária-geral da OMA, Luzia Inglês.

    A OMA refere que, com a morte prematura de António Didalelwa, Angola perdeu um dos melhores filhos, um pedagogo, um matemático por excelência, sempre disposto a transmitir conhecimentos aos discentes.

    Ainda no quadro das condolências, os membros do Secretariado da Comissão Executiva do Comité Provincial do MPLA no Uíge expressaram que Angola perdeu “mais um dirigente, um dos melhores filhos, político e académico, pessoa que consagrou o seu empenho e esforço na luta da libertação e desenvolvimento do país”.

    Já o secretariado da Comissão Executiva do MPLA no Moxico exaltou a personalidade, o carácter e empenho demonstrado por António Didalelwa em prol da causa do partido no poder.

    “António Didalelwa deixa, com o seu desaparecimento físico, um vazio enorme na grande família MPLA, na estrutura do Estado Angolano e no mundo académico”, lê-se na mensagem de condolências enviada à Angop.

    De igual modo, a União das Associações Locais de Angola (AMANGOLA) destacou a forma dedicada como o governador da província do Cunene entregou-se às causas que têm contribuído para o desenvolvimento do país.

    Numa nota de condolências, destacou-o pela abnegação no combate pela liberdade do povo angolano, sublinhando a forma abnegada como se entregou para a instalação da AMANGOLA na região, desígnio que esperam vir a ter sequência pelos continuadores das suas obras. (Angop)

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