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    Paulo de Almeida garante quadra festiva com “mais alegria e mais segurança”

    Jornal de Angola

    O Comandante Geral da Polícia Nacional garantiu ontem em Luanda que as celebrações da quadra festiva no país serão com “mais alegria e mais segurança”, pedindo a participação de instituições e da sociedade no combate ao crime.

    “Queremos garantir ao cidadão que este ano, este natal deverá ser comemorado com mais alegria e mais segurança, vamos trabalhar, vamos nos organizar e vamos dar respostas necessárias ao nosso nível, apelamos à sociedade compreensão e engajamento”, afirmou Paulo de Almeida, na abertura de uma reunião com comandantes províncias.

    Para o comandante da Polícia Nacional, “é preciso que todos os sectores da sociedade possam contribuir, trabalhando, cumprindo os seus deveres”, nos locais de residência e de trabalho, no sentido de concorrer para uma “segurança melhor”.

    “A polícia não é tudo e não fará tudo, é uma peça deste veículo que se chama Angola, é um instrumento do poder que só deve ser utilizado quando, realmente, as situações exigem. Vamos garantir a ordem e tranquilidade públicas”, afirmou.

    Em relação aos constantes relatos de crimes de raptos, assaltos e homicídios, sobretudo na capital angolana, o comissário geral garantiu tornar a cobertura policial “mais efectiva e abrangente”.

    No entanto, observou que tudo isso “não será possível” se não se fizerem parcerias “com as comunidades”, que são quem complementam a acção das autoridades, para “ter uma polícia proactiva e não simplesmente reactiva”. “E aí vamos trabalhar com os cidadãos e instituições que são elas que fazem um tecido suficiente para darmos respostas pontuais à criminalidade”, apontou.

    O encontro com os comandantes das 18 províncias angolanas analisou a implementação do decreto que aprova o novo Estatuto Orgânico da polícia angolana, os critérios das esquadras e postos policiais no país, a desactivação dos postos de controlo interprovinciais e a estratégia de policiamento das estradas nacionais e interprovinciais.

    Segundo Paulo de Almeida, o actual contexto político do país exige da polícia uma nova adequação estrutural, considerando que a corporação por força do novo estatuto “saiu da atrofia em que se encontrava há décadas”.

    “Hoje somos uma polícia completa, com as três componentes fundamentais da nossa actuação, prevenção, investigação e a repressão”, acrescentou, realçando que anteriormente estavam “relegados a simples repressão”. O que levava a que a polícia não tivesse “uma capacidade preventiva e investigativa” para poder “impedir a tempo e com oportunidade o crime”, notou.

    O comandante geral da polícia angolana sublinhou que as valências do novo estatuto orgânico exigirão da polícia esforços estruturais, de formação e apetrechamento de equipamentos, perspectivando um “ambiente funcional exequível e actuante”.

    Em relação à desactivação dos postos de controlo interprovinciais, o porta-voz do encontro, comissário Orlando Bernardo, explicou que a pretensão decorre da necessidade de melhor circulação de pessoas e bens.

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