Adalberto Costa Júnior foi ao XIII Congresso da UNITA pronto para convencer os seus partidários da necessidade de juntar o ‘Galo Negro’ às outras forças políticas e à sociedade civil nas eleições gerais de 2022. Teve chancela dos seus correligionários, mas desde que não se «desvirtue» o partido.
Delegados do XIII Congresso Ordinário da UNITA mandado repetir pelo Tribunal Constitucional (TC), realizado entre os dias 2 e 4 deste mês (Dezembro), aceitaram a moção de estratégia da candidatura de Adalberto Costa Júnior, de “coligar” o partido a outros actores políticos (colectivos e individuais), mas desde que a referida parceria política não ponha em causa a sua identidade.
A estratégia apresentada por Adalberto Costa Júnior neste congresso é a mesma apresentada e aprovada no congresso de 2019, que acabou por ser impugnado pelo TC. Mas a referida estratégia, face à criação da Frente Patriótica Unida (FPU), em que Abel Chivukuvuku aparece como o vice-presidente, passou a ser alvo de críticas por parte de alguns militantes da UNITA, que observaram uma inversão de valores do partido.
Levado novamente a uma discussão, os militantes decidiram-se a responder positivamente à estratégia, desde que a “plataforma” de unidade com outros actores políticos tenha a UNITA no centro, ou seja, que a sua bandeira seja a marca da “plataforma” e que seja o presidente do “Galo Negro” a encabeçá-la e seja a UNITA, enquanto entidade e estrutura a concorrer, absolvendo outros actores.