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    Candidatos a autarca devem possuir mais de 20 anos – Jornalistas

    Jornalistas e estudantes sugeriram nesta quarta-feira, em Luanda, que os candidatos para as eleições autárquicas, previstas para 2020, devem possuir acima dos 25 anos de idade, face às responsabilidades de administrar uma autarquia (município).

    A proposta de lei da organização e do funcionamento das eleições autárquicas, em discussão pública, estabelece 18 anos como o mínimo de idade a candidato de partidos políticos, coligações de partidos políticos ou grupo de cidadãos que queiram concorrer.

    Nataniela Jerónimo, estudante do 4º ano de ciências de comunicação da Universidade Independente de Angola (UNIA), acredita que o cidadão angolano de 18 anos de idade “não tem capacidade jurídica e maturidade necessárias para tal cargo”.

    Na sua óptica, um candidato com 25 anos já poderia corresponder com os anseios.

    Discordou, também, com os princípios da proposta do pacote legislativo que permite ao autarca candidatar-se quantas vezes forem necessárias, desde que receba voto de confiança dos eleitores. Na sua opinião, tal princípio vai “perpetuar” pessoas no poder.

    O jornalista Tony Fance, da Rádio MFM, considera positiva a abordagem sobre as autarquias, principalmente por se incluir aos debates os profissionais da comunicação que servem de “porta-vozes dos sem voz”.

    Disse ter sugerido durante o debate, a necessidade de as discussões serem mais na vertente da consulta pública ao contrário do sistema de apresentação que se está a fazer, já que o objectivo é o da recolha de opiniões.

    No final, o director Nacional da Administração Local do Estado, Belisardo dos Santos, afirmou que é com “agrado” que recebeu propostas de limitação de mandatos e da idade dos candidatos a autarcas, porém, as abordagens ainda vão continuar.

    Afirmou que após o debate com a população em geral, a temática vai passar para fase de grupos específicos, começando, agora com os jornalistas.

    Quanto ao gradualismo disse que “é processo inequívoco. Não há nada mais a falar. É o único modelo ideal nesta fase”.

    Já o secretário-geral da União dos Jornalistas Angolanos (UJA), Manuel Miguel de Carvalho “Wadijimbi”, promotor do evento, destacou a importância de se capacitar os jornalistas.

    O encontro que reuniu jornalistas, estudantes de comunicação social e de jornalismo, decorreu no Centro de Formação de Jornalistas (CEFOJOR). (Angop)

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