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    Três medicamentos contra o ebola serão testados na Libéria e Guiné

    Testes clínicos com vacina experimental contra o vírus Ebola no Hospital Universitário de Lausanne 4 de novembro de 2014. (REUTERS/Denis Balibouse)
    Testes clínicos com vacina experimental contra o vírus Ebola no Hospital Universitário de Lausanne 4 de novembro de 2014.
    (REUTERS/Denis Balibouse)

    A ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF) testará a partir de Dezembro, em pacientes da Libéria e da Guiné, três medicamentos experimentais contra o ébola. Os primeiros resultados são esperados em fevereiro de 2015 e podem representar uma esperança de cura para a doença que já matou mais de 5 mil pessoas no oeste da África, informou o comunicado da ONG divulgado nesta quinta-feira (13).

    A Médicos Sem Fronteiras diz que os testes são resultado de uma parceria internacional sem precedentes. Eles poderão indicar o tratamento adequado à doença, que mata entre 50% a 80% dos infectados.

    O antiviral “brincidofovir” deve ser testado sob a direcção da Universidade de Oxford, em um centro médico de Monróvia, capital da Libéria. Mas o início dos testes, em Dezembro, dependem ainda da autorização das autoridades liberianas, informou Annick Antierens, coordenadora desse programa na MSF.

    Os dois outros testes acontecem na Guiné. O primeiro, dirigido pelo Instituto Francês para a Saúde e a Pesquisa Médica, vai testar o antiviral “favipiravir”. O segundo vai verificar se o plasma sanguíneo dos pacientes que sobreviveram ao ébola poderá ser utilizado no tratamento de pessoas infectadas pelo vírus.

    A Organização Mundial da Saúde colabora com a organização desses testes. Segundo o último balanço divulgado na quarta-feira pela OMS, o ébola já matou 5.160 pessoas e mais de 14 mil casos da doença foram registados.

    Estado de emergência suspenso na Libéria

    A presidente da Libéria, Ellen Johnson, anunciou nesta quinta-feira (13), o fim do estado de emergência decretado no país no final de Agosto para lutar contra a epidemia de ébola. A decisão foi tomada diante da diminuição do número de casos da doença no último mês.

    “Mas o combate contra o vírus continua”, alertou a presidente. A Libéria é o país mais afectado pela epidemia, registando mais da metade do número de vítimas.

    Pedido de mobilização do G20

    Profissionais de saúde pública da África Ocidental e a ONG Oxfam pedem aos dirigentes do G20 mais recursos materiais para lutar contra a epidemia. O combate ao ébola receberá atenção dos dirigentes do G20, durante a reunião de cúpula do grupo, no fim de semana, na Austrália.

    O Banco Mundial deve sugerir aos líderes do G20 a criação de um fundo de emergência para a prevenção de pandemias futuras. (rfi.fr)

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