Violentos combates opuseram segunda-feira, 26, na província do KIvu-Sul (Leste) as Forças armadas congolesas à uma coligação rebelde liderada por um oficial dissentem, segundo a Agencia de notícias turcas (ANADOLU).
Os confrontos aconteceram quando às quatro da manhã, rebeldes do grupo Gumino-Twigwaneho, dirigidos pelo coronel dissidente Rukundo Makanika ocuparam a localidade de Kamombo, nas montanhas de Fizi.
De acordo com o chefe do centésimo vigésimo primeiro batalhão do Exercito congolês, coronel André Ekembe, as suas tropas tinham retomado Kamombo, mas os combates ainda continuavam na zona.
Kamombo é uma antiga base das milícias do coronel Michel Makanika, que agora lidera a coligação rebelde “Twiganeho” que defende as populações Munyamulenge de origem rwnandesa.
A localidade fora tomada em Agosto último pelas forças governamentais, depois de vários meses de combates.
A coligação “Twigwaneho” (defendamo-nos) e “Ngumino” (continuamos aqui”, em kinyamulenge) é composta por milícias da comunidade banyamulenge.
Àquele grupo armado juntou-se o coronel Michel Rukundo Makanika que desertou das Forças armadas no inicio de 2020, com um grupo de militares.
As forças governamentais acusam-no de ser apoiado pelas Forças nacionais de libertação do Burundi, principal rebelião burundesa presente no Leste do Congo, onde há várias décadas operam centenas de grupos armados.