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    Portugal chega à Cimeira da CPLP com 50.000 doses de vacinas

    O Presidente e o ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal chegaram, na noite desta quinta-feira, a Luanda, com 50.000 doses de vacinas contra a Covid-19, nas vésperas da XIII Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CPLP.

    À chegada, ainda no Aeroporto 4 de Fevereiro, Marcelo Rebelo de Sousa, apontou bem alto as expectativas da cimeira: “Muito boas. Vai ser uma grande cimeira da CPLP,” afirmou, convicto.

    E foi uma chegada “em grande”, com 50.000 doses de vacinas Astrazeneca para Angola lutar contra a pandemia, num compromisso que Portugal também assumiu com outros países da CPLP, explicou o chefe da diplomacia, Augusto Santos Silva.

    A ministra angolana da Saúde, Sílvia Lutucuta, agradeceu o contributo de Portugal para lutar contra uma pandemia que não dá tréguas.

    “Em nome do governo de Angola, não temos palavras para agradecer à sua excelência o senhor Presidente, o senhor ministro, por esta doação com um significado muito grande para os angolanos. Nós estamos num combate sem tréguas contra um inimigo invisível que é a Covid-19 e que não escolhe continentes, nem estrato social, nem tem raça. Isto vai fortalecer ainda mais o nosso plano de vacinação.”

    A ministra acrescentou que as vacinas doadas por Portugal vão começar a ser usadas já esta sexta-feira

    Angola assume, este sábado, a presidência rotativa da CPLP durante a XIII Conferência de Chefes de Estado e de Governo da organização. Uma tomada de posse em Luanda, no dia em que a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa faz 25 anos.

    As 50 mil doses de vacinas foram doadas no âmbito de um programa de cooperação com os PALOP em que Portugal prevê doar cerca de um milhão de vacinas, correspondentes a 5% das recebidas através do mecanismo da União Europeia.

    “Cimeira virada para o futuro”

    O Presidente português, que se reúne esta sexta-feira com o chefe de Estado angolano, João Lourenço, disse estar confiante de que no sábado, em Luanda, se realizará “uma grande cimeira virada para o futuro”.

    “Temos um acordo de mobilidade com os países da CPLP. Um acordo que foi complicadíssimo de negociar e uma ideia que nasceu largamente por iniciativa do primeiro-ministro português, António Costa, tendo merecido o imediato apoio do Cabo Verde”, afirmou aos jornalistas.

    Marcelo Rebelo de Sousa frisou, ainda, que a CPLP “é uma grande comunidade dispersa por todos os continentes”, pelo que o acordo de mobilidade que vai ser assinado nesta cimeira foi “uma matéria difícil de negociar porque as situações de cada país são muito diferentes em continentes também diferentes”.

    O Presidente português sublinhou, por isso, que “é um triunfo fundamental que diz respeito à vida das pessoas, sobretudo de estudantes, trabalhadores ou empresários”.

    Guiné-Equatorial tem de “respeitar princípios”

    Questionado pela RFI sobre o facto de a Guiné Equatorial ainda não ter cumprido a promessa de abolir a pena de morte, Marcelo Rebelo de Sousa lembrou que a posição de Portugal é conhecida e que “é importante que os Estados-membros compreendam a importância desses princípios e acabem por aplicá-los”.

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    FonteRFI

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