Presidente destituído entregou providência cautelar que considera a Assembleia Geral destitutiva “ilícita”.
O advogado de Bruno de Carvalho garante que “até à decisão de primeira instância não é lícito executar a deliberação atacada” e que, portanto, o até agora líder destituído é ainda “presidente em exercício”.
“O documento que foi apresentado eles [Comissão de Gestão] já o têm desde o dia 1 de Agosto e é um despacho do magistrado judicial que os manda citar. O comando legal é claro: não executar o deliberação atacada até a decisão judicial”, referiu aos jornalistas.
Sem querer mostrar a providência cautelar, o advogado admitiu ainda que Bruno de Carvalho poderá voltar a Alvalade. No entanto, garante que esse não é um dado certo. “Bruno de Carvalho não tem que tomar posse. Bruno de Carvalho é neste momento o presidente em exercício e procedeu ao despacho de alguns processos nessa qualidade. Voltar a Alvalade? Se lhe apetecer… Pode exercer noutros sítios. Se é impedido de frequentar as instalações, pode executar noutro lugar”, frisou.
O finalizar, o advogado de Bruno de Carvalho revelou ainda o próximo passo neste processo. “É um requerimento que irei fazer ao magistrado a narrar estas circunstâncias. Os membros da direcção presentes aproveitaram este período nas instalações para despacharem alguns sacos dirigidos sobretudo à CMVM, no sentido de alertar a CMVM para o registo comercial da vida associativa”, revelou. (Notícias ao Minuto)