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    Retomadas negociações de paz sobre Kordofan-Sul e Nilo-Azul em Addis Abeba

    Addis Abeba, Etiópia, – As negociações entre o governo sudanês e os rebeldes do Nilo-Azul e do Kordofan-Sul foram retomadas nesta terça-feira em Addis Abeba (Etiópia), visando pacificar esses dois Estados do Sudão, fronteiriços com o Sudão do Sul, assolados pela guerra.

     Sede da União Africana em Addis Abeba, Etiópia Foto: JA/Angop

    Sede da União Africana em Addis Abeba, Etiópia (Foto: JA/Angop)

    Retomadas negociações de paz sobre Kordofan-Sul e Nilo-Azul em Addis Abeba

    “Estamos em consultas”, disse à AFP Yassir Arman, chefe da delegação rebelde, quando saia num encontro com os medianeiros da União Africana (UA). No entanto, eletem dúvidas sobre progressos rápidos nas discussões que foram, mais uma vez aindadas, sem reais avanços, desde início de Março, dois dias depois da sua retomada.

    Sublinhou que a sua delegação deseja um processo credível que permita ao Sudão de fazer uma transição de guerra para a paz, assim como da ditadura à democracia, acrescentou.

    Arman condenado à morte à revelia por um tribunal sudanês, Março deste ano, sustentou que estão sempre optimistas, mas como conhecendo Cartum, continuam prudentes.

    As negociações retomadas, pela primeira vez,em Fevereiro de 2014, após um ano de interrupção, antes de serem adiadas cinco dias depois. Elas visam pôr fim a três anos de um conflito no Kordofan-Sul e no Nilo-Azul, que afecta mais de um milhão de civis, segundo as Nações Unidas.

    Os combates iniciaram após a independência do Sudão do Sul em Julho de 2011, quando os rebeldes du SPLM-N, ala Norte do Movimento Popular de Libertação do Sudão – ex-rebeliã sulista que combateu Cartum durante a guerra civil (1983-2005) que culminou na divisão do Sudão.

    Tal como o de Darfur (oeste de Sudão), os rebeldes do Kordofan-Sul e do Nilo-Azul estimam que estão política e economicamente marginalizados pelo regime do presidente Omar el-Béchir.

    A UA deu às partes, até 30 de Abril deste ano, para se entender, mas não evocou quaisquer sanções. Raros são os que acreditam num acordo rápido, porquando os negociadores nem sobre a agdenda da ordem do dia conseguiram alcançar progressos.
    Cartum insiste para que as negociações abordem simultaneamente questões políticas, humanitárias e de segurança, enquanto os rebeldes indicaram querer abordar apenas assuntos humanitários.

    As Nações Unidas apelaram às partes a concluir um acordo de cessar-fogo rapidamente e à permitar à ajuda humanitária para chegar a esses dois Estados afectados.

    “Estamos em consultas”, disse à AFP Yassir Arman, chefe da delegação rebelde, quando saia num encontro com os medianeiros da União Africana (UA). No entanto, eles tem dúvidas sobre progressos rápidos nas discussões que foram, mais uma vez adiadas, sem reais avanços, desde início de Março, dois dias depois da sua retomada.

    Sublinhou que a sua delegação deseja um processo credível que permita ao Sudão de fazer uma transição de guerra para a paz, assim como da ditadura à democracia, acrescentou.

    Arman condenado à morte à revelia por um tribunal sudanês, Março deste ano, sustentou que estão sempre optimistas, mas como conhecendo Cartum, continuam prudentes.

    As negociações retomadas, pela primeira vez,em Fevereiro de 2014, após um ano de interrupção, antes de serem adiadas cinco dias depois. Elas visam pôr fim a três anos de um conflito no Kordofan-Sul e no Nilo-Azul, que afecta mais de um milhão de civis, segundo as Nações Unidas.

    Os combates iniciaram após a independência do Sudão do Sul em Julho de 2011, quando os rebeldes du SPLM-N, ala Norte do Movimento Popular de Libertação do Sudão – ex-tabelião sulista que combateu Cartum durante a guerra civil (1983-2005) que culminou na divisão do Sudão.

    Tal como o de Darfur (oeste de Sudão), os rebeldes do Kordofan-Sul e do Nilo-Azul estimam que estão política e economicamente marginalizados pelo regime do presidente Omar el-Béchir.

    A UA deu às partes, até 30 de Abril deste ano, para se entender, mas não evocou quaisquer sanções. Raros são os que acreditam num acordo rápido, porquanto os negociadores nem sobre a agenda da ordem do dia conseguiram alcançar progressos.
    Cartum insiste para que as negociações abordem simultaneamente questões políticas, humanitárias e de segurança, enquanto os rebeldes indicaram querer abordar apenas assuntos humanitários.

    As Nações Unidas apelaram às partes a concluir um acordo de cessar-fogo rapidamente e à permitir à ajuda humanitária para chegar a esses dois Estados afectados. (portalangop.co.ao)

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