Angola vai apresentar hoje, segunda-feira, no Rio de Janeiro (Brasil) o seu programa nacional sobre ambiente e o projecto Okavango/Zambeze que abrange cinco países da região austral.
A apresentação das acções do Executivo angolano no domínio do ambiente vai decorrer no quadro da preparação da Cimeira de Chefes de Estado e de Governo sobre desenvolvimento sustentável, sob a égide da Nações Unidas, designada Rio+20, a decorrer de 20 a 22 deste mês.
No Rio de Janeiro está já uma delegação encabeçada pela ministra do Ambiente, Fátima Jardim.
Recentemente o Governo lançou três projectos, no âmbito da execução da Convenção das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas, que visam a execução dos Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL) em Angola, a instalação do Centro de Alterações Climáticas e Biodiversidade e a Campanha Nacional de Protecção da Biodiversidade e Reflorestação.
Os projectos contam com o apoio financeiro da petrolífera Total E&P Angola e estão orçados em cerca de 5,3 milhões de dólares. Envolvem todos sectores do Executivo abrangidos pela Estratégia Nacional de Alterações Climáticas.
Na ocasião, a ministra do Ambiente afirmara que os projectos surgem para materializar e apoiar os programas nacionais, como a gestão do ambiente e o Programa Nacional das Alterações Climáticas.
“As políticas públicas para o ambiente constituem uma nova área da sociedade moderna e consolida o pensamento do desenvolvimento sustentável”, disse a ministra, adiantando que estão a ser adoptados normas e pacotes legislativos para mitigar os danos causados pela utilização dos recursos naturais.
Já o projecto turístico “Okavango/Zambeze” tem 278 mil quilómetros quadrados, integrando cinco países da África Austral, detendo Angola a segunda maior parcela, com 87 mil quilómetros, atrás da Zâmbia, que disponibilizou 97 mil quilómetros quadrados de terra.
Os restantes 98 mil quilómetros quadrados pertencem ao Zimbabwe, Botswuana e a Namíbia, possuindo, este último, a menor parcela.
O projecto facilitará também a integração e protecção das comunidades, o desenvolvimento socioeconómico e protecção da biodiversidade dos países membros e, em particular, o crescimento da província do Kuando Kubango.
FONTE: Angop