Pelo menos 22 migrantes estão desaparecidos em Tiznit, Sul de Marrocos, fruto do naufrágio da embarcação que os transportava, noticiou domingo a agência de imprensa oficial MAP.
Outras três pessoas conseguiram chegar até a praia, à nado, indicou a agência, sem detalhar a nacionalidade dos desaparecidos.
Segundo a imprensa local, o barco de fabrico artesanal parecia dirigir-se para as Ilhas Canárias, situadas a cerca de 100 quilómetros da costa marroquina.
Em meados dos anos 2000 as Ilhas Canárias eram um dos principais destinos das rotas de imigração ilegal para a Europa.
Actualmente a maioria dos migrantes que querem chegar a Espanha navegam pelo Mediterrâneo ocidental, na altura do estreito de Gibraltar.
Também são frequentes as tentativas de chegar, por terra ou por mar, a Ceuta e Melilla, dois enclaves espanhóis no norte do Marrocos, na costa mediterrânea.
Entre Janeiro e Setembro as autoridades marroquinas frustraram 68.000 tentativas de imigração clandestina e desmantelaram 122 “redes criminosas activas”, segundo um balanço oficial.
Dados da OIM referem que em 2018, mais acima de 50 mil migrantes chegaram a Espanha por via marítima, e outros 566 morreram ou estão desaparecidos, muitos deles idos de países africanos. (Angop)