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    Malawi: Presidente faz apelo em busca da reeleição

    Em último ato de campanha, o Presidente do Malawi, Peter Mutharika, disse que país chegará “ao nível de Singapura e Malásia” e prometeu desenvolver o país “de forma jamais vista” se vencer as eleições de 21 de maio.

    Segundo informa a DW África, no seu último dia de campanha antes das eleições gerais marcadas para 21 de maio, o Presidente do Malawi, Peter Mutharika, afirmou este sábado (18.05) na capital Blantyre que colocou o Malawi “no caminho do progresso” e que a oposição não tem razões para criticá-lo.

    “Minhas prioridades para este país são o desenvolvimento e a construção. Se me derem uma chance por mais cinco anos, vou desenvolver este país de forma jamais vista”, disse o Presidente a centenas de apoiantes durante o seu apelo final de campanha. O Presidente garantiu que o Malawi irá chegar “ao nível de Singapura e Malásia”.

    Mutharika, que disse estar a receber apenas 40% de seu salário para ajudar a economia, prometeu construir mais escolas e fábricas no Malawi – um país amplamente agrícola e um dos mais pobres do mundo. “Continuaremos a construir a economia para erradicar a pobreza”, afirmou.

    Oposição

    Os principais rivais de Mutharika e do Partido Democrático Progressista (DPP), no poder, são o líder da oposição Lázaro Chakwera, do Partido do Congresso do Malawi (MCP), e Saulos Chilima, do novo Movimento de Transformação Unida (UTM).

    “Nossa mensagem foi tão bem recebida, é electrizante em todos os lugares”, disse Chakwera em seu último ato de campanha. “Podemos unir este país que ficou paralisado e todos podemos prosperar juntos, mas precisamos acabar com a corrupção e devemos seguir o estado de direito”, acrescentou.

    Chakwera fez uma aliança com a ex-presidente Joyce Banda, que fugiu do país por quatro anos depois de perder as eleições de 2014, em meio a alegações de corrupção que nunca se confirmaram.

    O candidato da oposição Saulos Chilima já foi vice-Presidente de Mutharika. Apesar de ter deixado o partido no poder para estabelecer o UTM no ano passado, sua candidatura ainda não é bem vista.

    O partido tem como alvo o massivo voto dos jovens. Chilima, de 46 anos, disse em seu comício final: “A maior parte da nossa economia está nas mãos de poucos. Foi isso que levou ao nascimento da UTM”.

    As campanhas terminaram este sábado antes da votação de terça-feira, que vai eleger o novo Presidente, o Parlamento e representantes locais. Sob o sistema “o vencedor leva tudo” do Malawi, Mutharika venceu na eleição de 2014 com apenas 36% dos votos. O vencedor deste ano pode garantir a Presidência com menos ainda.

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