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    EUA sancionam firmas sul-africanas afiliadas ao Estado Islâmico

    Os EUA impuseram a sua segunda ronda de sanções em menos de uma semana as pessoas e empresas em África que, segundo dizem, prestaram apoio financeiro ou material ao grupo Estado Islâmico (ISIS na sigla em inglês).

    As últimas sanções financeiras, anunicadas segunda-feira, visam entidades sul-africanas, incluindo o líder de uma célula, Farhad Hoomer, acusado de expressar “a vontade e intenção de atacar os interesses dos Estados Unidos”, disse o Departamento do Tesouro num comunicado. Na semana passada, os Estados Unidos sancionaram o que disseram ser uma célula de tráfico de armas do Estado islâmico da Somália.

    Relatórios governamentais descrevem como o grupo do Estado Islâmico está a expandir a sua presença em África, depois de o grupo ter enfrentado derrotas no Iraque e na Síria. O Departamento de Estado designou nove grupos em todo o mundo como afiliados do ISIS e organizações terroristas estrangeiras.

    Na última acção, o Departamento de Controlo de Activos Estrangeiros do Tesouro designou quatro pessoas e oito empresas controladas por indivíduos que, segundo ele, se encontravam na célula do Estado islâmico sul-africano – incluindo Nufael Akbar, Yunus Mohamad Akbar, Mohamad Akbar, e Umar Akbar. As suas empresas de comércio de ouro, construção e outras empresas são alvo de sanções.

    A decisão congela e bloqueia quaisquer potenciais transacções com entidades norte-americanas e impede os americanos de fazer negócios com os sancionados.

    O porta-voz do Departamento de Estado Ned Price afirmou numa declaração que “como parte da Coligação Global para Derrotar o Estado Islâmico, os Estados Unidos continuarão a estabelecer uma parceria com a África do Sul para negar ao EI a capacidade de explorar a economia do país para angariar e transferir fundos de apoio às actividades terroristas do EI”.

    O grupo Estado Islâmico é por vezes conhecido como o Estado Islâmico do Iraque e da Síria, ou ISIS.

    O Departamento do Tesouro emitiu na semana passada sanções financeiras e diplomáticas contra uma rede de tráfico de armas associada ao grupo ISIS na Somália e ao grupo extremista al-Shabab, ligado ao al-Qaida, que são acusados de levar a cabo actos terroristas mortais contra civis, incluindo atentados com carros armadilhados.

    Brian Nelson, Subsecretário do Tesouro para o Terrorismo e Inteligência Financeira, disse que as sanções visam “indivíduos-chave da rede ISIS na África do Sul, bem como os seus bens comerciais, que desempenharam papéis fulcrais na viabilização do terrorismo e outras actividades criminosas na região”.

    VOA

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