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    Actor do sistema nacional de saúde tem obrigatoriedade de interagir com órgãos de inspecção

    O secretário de Estado para a Saúde, Carlos Alberto Masseca, disse hoje, quarta-feira, em Luanda, ser fundamental que exista um controlo sobre as doenças de notificação obrigatória, aonde todo actor do sistema nacional de saúde, quer no público ou privado, tenha a obrigatoriedade de informar aos órgãos de inspecção e de gestão do sector a nível do município e da província, todas as ocorrências que acontecem.

    Carlos Alberto Masseca - Secretário de Estado da Saúde (Foto: Lino Guimarães)
    Carlos Alberto Masseca – Secretário de Estado da Saúde (Foto: Lino Guimarães)

    Em declarações à Imprensa, à margem do II Workshop Nacional da Inspecção da Saúde, sob o lema” promover a vigilância sanitária para a melhoria da saúde pública em Angola, “disse ainda ser importante, hoje, a vigilância epidemiológica, fundamentalmente, devido aos eventos de saúde pública que se vive um pouco por todo mundo.

    Segundo o secretário, é também no sentido de garantir que o recurso que a sociedade põe à disposição do sector, quer seja humano, materiais e financeiros, sejam utilizados com a maior racionalidade possível .

    Fez saber que foi criado um programa nacional de humanização dos serviços de saúde que está decorrer, e os diferentes organismos do sector têm feito um esforço muito grande no treinamento dos técnicos com acções de formação.

    Disse acreditar que isto é uma responsabilidade de toda a sociedade e dos profissionais, pois as pessoas ao optarem por trabalhar no sector da saúde devem entender da responsabilidade que os outros têm.

    Acrescentou que os profissionais devem ainda ter uma responsabilidade acrescida porque trabalham com vidas humanas, pois é um dever que poucas outras profissões têm, por isso, “devemos todos fazer um esforço no sentido de melhorar o atendimento para com as pessoas”.

    “Entendo que isso é um processo que todos devemos participar, pois o sector está a fazer o seu esforço , por isso, temos estado a convidar as organizações sócio profissionais de classe para também participarem neste grande trabalho de humanização dos serviços de saúde”, referiu.

    De acordo com o responsável, a vigilância tem que ser permanente, pois, nos últimos quatro anos, houve um ano que não se registou nenhuma emergência mundial em termos de saúde pública e é neste quadro que se tem que se estar vigilante e atento, a toda e qualquer alteração no padrão epidemiológico da região onde trabalha, de tal maneira que ao surgir uma emergência tenha-se a capacidade necessária de controlar a situação.

    “Hoje, vivemos uma situação especifica, a emergência mundial que tem a ver com o vírus do ebola, que tem se falado todos os dias e, aqui, aproveito reconhecer o papel que tem sido feito por outros departamentos ministeriais do executivo, a nível da comissão de protecção civil, no sentido de criar as condições para que, em caso de surgir uma situação no país, tenha-se a capacidade de controlar rapidamente a doença no território nacional”, frisou. (portalangop.co.ao)

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