O Supremo Tribunal israelita suspendeu por um período superior a uma semana um plano de Israel para a expulsão de milhares de imigrantes africanos que entraram ilegalmente no país, refere o acórdão divulgado na quinta-feira.
O tribunal congelou a lei até 26 de Março, prazo dado ao Governo de Benjamin Netanyahu para fundamentar e detalhar as medidas legais consagradas no plano, que visa banir milhares de imigrantes procedentes da Eritreia e do Sudão. Os imigrantes ilegais considerados neste plano são os que não pediram ainda asilo ou que a protecção internacional tenha sido rejeitada.
O plano preconiza duas saídas: sair de Israel no início de Abril, para o país de origem ou outro que acolha os imigrantes ilegais, ou a prisão por tempo indeterminado. (Jornal de Angola)