Especialistas informáticos dizem que Israel, que tem eleições legislativas na próxima semana, está vulnerável ao tipo de ataques cibernéticos e campanhas que atrapalharam o processo político noutros países.
Apesar do próspero setor de tecnologia de Israel e das poderosas capacidades de segurança, especialistas dizem que as leis estão desatualizadas e que o governo de Netanyahu não fez das ameaças cibernéticas uma prioridade.
Estas declarações surgem depois de o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ter dito que “nenhum país está mais bem preparado” para combater a interferência eleitoral.
As campanhas começaram a intensificar-se em janeiro, quando o diretor da Shin Bet, a agência de segurança interna de Israel, disse numa audiência à porta fechada que uma potência mundial tentou atrapalhar a votação de 09 de abril.
A suspeita recaiu sobre agentes russos, que são agora o alvo preferencial por causa da sua suposta interferência cibernética na corrida presidencial de 2016 nos Estados Unidos e no referendo ‘Brexit’.