Tempo fosco, um primeiro-ministro «inspirado» pelo regime de Singapura que acabou por sair sob vaias e um sucesso comercial declarado por editores e livreiros marcaram hoje o último dia da Feira do Livro de Lisboa.
Ao chegar à feira, Pedro Passos Coelho, que guardou para o último dia uma visita ao certame, foi dizendo que o último livro que o marcou foi «o do presidente de Singapura», que demonstra «a transformação» que o país fez nos últimos anos.
«Inspirador, embora Singapura seja evidentemente um regime autocrático, o que não é exatamente o que nós desejamos para Portugal», declarou Pedro Passos Coelho, para quem «os livros fazem parte dos hábitos de leitura e de compra».
No entanto, a visita do Primeiro Ministro, acompanhado da mulher e do secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, não foi pacífica, já que Passos Coelho foi vaiado por um grupo de «indignados».
De referir que vários elementos da PSP garantiram a segurança do primeiro-ministro.
Fonte: Diário Digital com Lusa