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    PALOP vão propor saída para a crise política na Guiné-bissau na próxima reunião da CPLP

    Os países africanos de língua oficial portuguesa vão propor à Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) uma saída para a crise na Guiné-Bissau, disse hoje à Lusa, a ministra são-tomense dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades.

    Natália Umbelina, que regressou na quinta-feira da Etiópia onde participou na vigésima conferência da União Africana, disse que os representantes de Angola, Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe reuniram-se à margem deste encontro para “concertar posições” sobre a Guiné-Bissau.

    “Tivemos uma reunião entre os PALOP para juntos refletirmos um pouco mais, concertarmos as nossas posições, para numa próxima reunião da CPLP podermos também levar o nosso apoio, o apoio dos cinco países de língua oficial portuguesa em África para que rapidamente a Guiné-Bissau possa conhecer novas esperanças”, explicou Natália Umbelina.

    A governante são-tomense reconhece que se trata de “uma aproximação” que os PALOP estão a fazer em relação a um dos seus membros mas rejeita a ideia de que essa posição seja uma legitimação do governo interino instalado depois do golpe de Estado de 12 de abril de 2012.

    A chefe da diplomacia são-tomense defende que “a Guiné-Bissau sozinha tem dificuldades em conseguir a saída da crise, precisa de ajuda e essa ajuda está a vir de todos os cantos: da CPLP, da CEDEAO, está a vir da União Africana, da União Europeia e do próprio Banco Mundial”.

    “Ainda ontem vimos na televisão que o Banco Mundial esteve na Guiné -Bissau a negociar. Mas só dará o passo em frente quando forem levantadas as sanções e essas sanções só serão levantadas quando houver de facto um pacto de regime, quando houver um governo inclusivo”, acrescentou.

    “Os parceiros da Guiné-Bissau estão neste momento a ajudar a encontrar este caminho que é o pacto de regime e um governo inclusivo, para juntos irem repondo as instituições democráticas até as eleições que é um trabalho progressivo e paulatino”, concluiu Natália Umbelina. (lusa.pt)

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