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Nicolás Maduro deu uma demonstração de força ao juntar milhares de apoiantes em Caracas para celebrar o aniversário do regresso ao poder de Hugo Chávez, após o golpe de estado fracassado de 2002. O líder venezuelano congratulou-se com o crescimento das milícias populares e apontou à produção agrícola como o caminho a seguir, apostando num “milagre produtivo” para ultrapassar a crise que o país atravessa.
Já Juan Guaidó visitou o estado de Zulia, em tempos um baluarte da produção petrolífera mas que neste momento é um dos mais afectados pelos cortes no fornecimento de electricidade.
A situação na Venezuela, com Maduro e Guaidó a reclamarem o estatuto de chefe de Estado, também foi abordada na reunião de primavera entre o FMI e o Banco Mundial mas Christine Lagarde preferiu não se comprometer e referiu que a instituição apenas se podia guiar pelos seus membros e que não lhe cabia a ela tomar uma decisão, mas sim respeitar o reconhecimento diplomático da maioria.
Quem não hesita em tomar uma posição são os Estados Unidos, que anunciaram estar a trabalhar na criação de um fundo de 10 mil milhões de dólares para ajudar o futuro Governo na Venezuela a reconstruir a sua capacidade comercial.
