EFE
Mais de 70 parlamentares britânicos assinaram uma carta na qual pedem ao Ministério do Interior que priorize a entrega à Suécia do fundador da WikiLeaks, Julian Assange, se as autoridades desse país o solicitassem por um suposto caso de violação, antes do que a extradição aos Estados Unidos.
Assange permanece numa prisão britânica após ser detido na quinta-feira na embaixada do Equador em Londres, onde esteve refugiado quase sete anos, por descumprimento das condições de liberdade condicional em 2012 e por um pedido de extradição cursada pelas autoridades dos EUA.
Na carta, assinada na sua maioria por deputados trabalhistas, os parlamentares pedem ao ministro do Interior, Sajid Javid, que leve em conta o pedido de extradição da Suécia para que possa “investigar-se adequadamente” uma denúncia de violação ainda vigente, embora este caso prescreva em 2020.
A Procuradoria sueca deixou a porta aberta a que se retome a causa contra o jornalista e activista por suposto crime sexual.
A investigação original, pela qual Estocolmo pedia a entrega de Assange, fechou-se em 2017, pela impossibilidade de fazê-la avançar com o activista refugiado na embaixada do Equador.
Não obstante, as autoridades suecas ressaltaram que a suposta violação pela que estava a ser investigado prescreve em Agosto de 2020, pelo que o caso poderia voltar a activar-se.