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    Angola terá 52 novos postos de combustíveis até 2027

    Pelo menos cinquenta e dois novos postos de abastecimento de combustível serão construídos em todo o país nos próximos três anos, para dar resposta ao défice existente, soube a ANGOP.

    A informação foi avançada esta sexta-feira, no Cuito, província do Bié, pelo director geral adjunto do Instituto Regulador dos Derivados de Petróleos, António Feijó, no âmbito do IX Conselho Consultivo do sector que encerrou esta sexta-feira, nesta cidade.

    Segundo o técnico, a medida vem cobrir o défice que se regista, sobretudo em municípios do leste e sul do país.

    António Feijó informou que, neste momento, estão operacionais 900 postos de combustível, que considera irrisório ante à demanda.

    “Felizmente há vontade dos privados em adquirir esta licença, porém o nosso interesse está também virado para a colocação de postos de abastecimento ao longo das estradas nacionais para facilitar os utentes destas vias a nível dos corredores leste e sul do país ”, disse.

    Quanto à venda, informou que, só no primeiro trimestre deste ano, foi comercializado no mercado interno um milhão 186 mil e 821 toneladas métricas de combustíveis líquidos, menos seis por cento em relação ao mesmo período de 2023.

    No mesmo período, vendeu-se igualmente 101 mil e 238 toneladas métricas de combustíveis grossos, menos 18 por cento em relação ao periodo anterior.

    Por outro lado, António Feijó deu a conhecer que, recentemente, foi aprovada uma lei que criminaliza o contrabando de combustíveis, no sentido de desencorajar tais práticas, como se tem verificado nas províncias do Cunene, Zaire e Uige.

    Neste momento, disse que a sua instituição procura por uma soluça técnica que visa o melhor acompanhamento de todo o produto distribuído pelo país.

    Esta acção poderá constituir-se num desafio grande para o sector, que contará substancialmente com o auxílio das operadoras que poderão informar diariamente de onde sai e para onde vai o combustível.

    De acordo com António Feijó, a medida visa melhorar a cadeia de distribuição destes derivados, fundamentalmente a gasolina, gasóleo e o petróleo refinado, com vista a incentivar que mais empresas surjam no ramo.

    Entretanto, dados da Sociedade Nacional de Combustíveis (Sonangol E.P) apresentados no evento apontam que, a partir de 2027, o país terá uma produção combinada de petróleo até 425 mil barris dia, contra os 65 mil produzidos até a presente data.

    Para dar melhor resposta ao pretendido, em Novembro deste ano poderá entrar em funcionamento o terminal oceânico do Dande, com a capacidade de 583 mil metros cúbicos, juntando-se aos mais de 171 mil actuais, a contar com os nove terminais do género já existentes no país.

    Ainda assim, existem no país dez instalações de combustíveis e cinco pontos de venda destes derivados de petróleo, bem como uma fábrica de lubrificantes diversos tipos de óleo.

    Neste momento, o país conta com duas refinarias de petróleo, sendo uma em Luanda e outra no Soyo, aguardando-se pela conclusão de mais outras duas em Cabinda e no Lobito, Benguela.LB/PLB

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    FonteANGOP

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