O Departamento de Estado disse, neste sábado, 25, que os Estados Unidos estão “profundamente preocupados” com os exercícios militares da China no Estreito de Taiwan e ao redor de Taiwan, e instou fortemente o país a agir com moderação.
“Usar uma transição normal, rotineira e democrática como desculpa para provocações militares arrisca uma escalada e corrói normas de longa data, que durante décadas mantiveram a paz e a estabilidade através do Estreito de Taiwan”, afirmou o Departamento de Estado num comunicado.
O departamento emitiu o comunicado após a China concluir dois dias de exercícios de guerra em torno de Taiwan, nos quais simulou ataques com bombardeiros e praticou embarque em navios, o que Taiwan condenou como “provocação flagrante” no sábado.
A China, que afirma governar democraticamente Taiwan como seu próprio território, lançou os exercícios “Joint Sword – 2024A” três dias depois de Lai Ching-te se tornar presidente de Taiwan, um homem que Pequim chama de “separatista”.
Pequim disse que os exercícios eram uma “punição” pelo discurso de posse de Lai, na segunda-feira, no qual disse que os dois lados do Estreito de Taiwan “não eram subordinados um ao outro”, o que a China viu como uma declaração de que os dois são países separados.
Por REUTERS