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    Ministro do Interior quer reforço da vigilância com a RDC

    O ministro do Interior, Eugénio Laborinho, orientou ontem, no Dundo, Lunda-Norte, o reforço da vigilância na fronteira com a República Democrática do Congo (RDC), devido ao aumento de casos positivos de Covid-19 naquele país vizinho.

    O governante, que chefiou uma delegação multissectorial que constatou as condições criadas para a prevenção e combate da pandemia na Lunda-Norte, mostrou-se preocupado com a protecção dos 700 quilómetros de fronteira comum, uma extensão que, reconheceu, cria constrangimentos nas acções de patrulhamento. Apesar disso, o ministro disse ser necessário e urgente redobrar os esforços de modo a garantir a inviolabilidade das fronteiras, tendo como foco os caminhos “fiotes”, que muitos utilizam para atingirem o território nacional.

    Laborinho sublinhou que, numa altura em que aumentam os casos de Covid-19 na RDC, muitos cidadãos congoleses vão procurar refúgio no país, colocando em risco a vida dos angolanos. “Por isso, é necessário a vigilância de todos para evitar que isso aconteça”, frisou.

    Na Lunda-Norte, a delegação visitou o posto fronteiriço do Chissanda, o depósito provincial de medicamentos, as unidades hoteleiras seleccionadas para acolher cidadãos em quarentena institucional e o centro de diagnóstico.
    A província tem preparado um total de 339 camas em centros de quarentena institucional, sendo 121 no município do Chitato. Actualmente, a Lunda-Norte controla 248 cidadãos em quarentena domiciliar obrigatória e três em institucional, no município do Cuango e tem registados 251 contactos.

    Segundo o memorando apresentado pela Comissão Provincial de Resposta à Pandemia, foram criadas em todos os municípios áreas de tratamento de possíveis casos positivos, com a capacidade para 57 camas, podendo evoluir para 140 se a situação registar alteração.

    O Hospital Geral Dr David Bernardino “Kamanga” foi definido como a unidade sanitária de referência para o tratamento de casos positivos, contando com 16 camas, que, se as circunstâncias exigirem, poderá aumentar para 101 camas.

    O memorando refere ainda que foram criadas três equipas de desinfecção por pulverização em locais de acesso público, para evitar o risco de contágio e garantido ainda a existência de material de biossegurança no depósito provincial de medicamentos, com realce para fatos de protecção, óculos de protecção, máscaras cirúrgicas, tocas descartáveis, sacos para cadáveres, luvas, entre outros meios.

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