O Ministério da Juventude e Desportos (MINJUD) aguarda a decisão da Procuradoria Geral da República (PGR), em relação às obras de infra-estruturas pagas na totalidade e que não foram concluídas no prazo estabelecido.
A revelação foi feita na passada terça-feira, pela ministra Ana Paula do Sacramento Neto, em conferência de imprensa, que visou o balanço de 2020.
Ana Paula do Sacramento Neto, incluiu no pacote o Campo Olimpáfrica e o Campismo de Benguela. “As obras pagas na totalidade, que não foram concluídas, como é o caso do Olimpáfrica, remetemos o processo à PGR há muito tempo, e aguardamos pela resolução.
Aquando da nossa tomada de posse trabalhámos com o Comité Olímpico Angolano (COA), quadros do MINJUD, fiscal da obra e o Governo da Província. E verificámos que não tinha pernas para andar, inclusive, estabelecemos um prazo ao empreiteiro para a conclusão e mesmo assim não se concretizou”, esclareceu.
“Em relação à Vila Olímpica, Campismo de Benguela, também realizámos um encontro com as empresas fiscalizadoras e gestoras, encontrámos os contratos elaborados pelo MINJUD e a empresa que estava a gerir o parque, e deixámos o assunto sob os cuidados do Governo provincial”, disse.
O prazo de conclusão do Olimpáfrica terminou em Junho e estava orçado em mais de dois milhões de dólares. É um projecto conjunto do COA, MINJUD e o Comité Olímpico Internacional (COI). A empresa COHEN e Construções foi a responsável da obra, durante o mandato de Gonçalves Muandumba, actual governador da província do Moxico.
O empreendimento de carácter social, localizado no município de Viana, tem no projecto uma área de exercícios de manutenção, quadras polidesportivas, estacionamento para 20 viaturas, escola primária, anfiteatro, bancadas, campo de futebol 11, pista de atletismo, zonas de serviços, parque infantil e esplanada.