A secretária-geral do Movimento de Libertação do Congo (MLC), Eve Bazaiba, anunciou que o presidente do seu partido, Jean-Pierre Bemba, regressa a Kinshasa no dia 1 de Agosto.
O anunciou foi feito depois da reunião segunda-feira, em Kinshasa, do bureau político do MLC, pouco depois da declaração comum da oposição.
Jean-Pierre Bemba regressa ao país 10 anos depois da sua prisão em Haia, acusado de crimes de guerra e crimes contra a humanidade, cometidos pelas suas milícias na RCA.
Entretanto, uma coligação da posição política da República Democrática do Congo (RDC) pediu em Kinshasa para que a população acabe com “a paixão criminosa” de Joseph Kabila, que leva o país para o caos.
Numa declaração política feita em relação ao discurso pronunciado pelo Presidente Kabila a semana passada sobre o estado da Nação e do processo eleitoral, a oposição congolesa considera-o totalmente desconectado das realidades do país.
“A sua paixão pelo Congo é de um Congo onde reina a corrupção, o saque sistemático, a patrimonialização dos recursos naturais e da economia nacional, sem compaixão pelos congueses”, lê-se na declaração.
Para um processo eleitoral credível e pacífico a oposição, na sua diversidade, exige um ficheiro eleitoral fiável, o não voto electrónico, a distensão política consubstanciada na libertação dos prisioneiros emblemáticos, o regresso dos exilados e a substituição do delegado da UDPS na CENI.
A Declaração assinada pelos líderes dos partidos da oposição UDPS, UNC, MLC e Dinâmica da oposição, rejeita um eventual terceiro mandato de Joseph Kabila Kabange. (Jornal de Angola)