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    Fórum de São Paulo terminou com voto de confiança do ex-Presidente do Brasil à reeleição do Presidente venezuelano

    O ex-presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva manifestou ontem o seu apoio a uma reeleição do presidente venezuelano Hugo Chávez nas eleições de outubro, num vídeo transmitido no encerramento do Fórum de São Paulo.

    “Chávez, conta comigo, conta com o PT (Partido dos Trabalhadores do Brasil), conta com a solidariedade e apoio de cada militante de esquerda, de cada democrata e de cada latino-americano. A tua vitória será a nossa vitória”, afirmou Lula.

    Lula da Silva observou que, “com a liderança de Chávez, o povo teve conquistas extraordinárias. As classes populares nunca foram tratadas com tanto respeito, carinho e dignidade. Essas conquistas devem ser preservadas e consolidadas”, sustentou.

    América Latina é “referência internacional de alternativa ao neoliberalismo”

    Nas presidenciais da Venezuela de 7 de outubro, Hugo Chávez procura a sua terceira reeleição consecutiva.

    Impulsionador do Fórum de São Paulo em 1990, o ex-presidente brasileiro destacou a importância deste encontro e realçou que graças aos governos “progressistas” regionais, a América Latina é hoje “uma referência internacional de alternativa ao neoliberalismo bem sucedida”.

    Lula da Silva ressalvou, porém, que “ainda há muito a fazer (…) para que a democracia prevaleça” na América Latina e para que a “soberania nacional e regional prevaleçam”, defendendo para isso uma “maior integração”.

    Por outro lado, o ex-presidente brasileiro constatou que os países latino-americanos enfrentam também os problemas da “pobreza e desigualdade”, apontando a necessidade de se apostar no “crescimento económico, políticas sociais e reformas estruturais” e de se manter “a unidade na diversidade”.

    O Fórum de São Paulo terminou com um voto de confiança à reeleição de Chávez através de um “plano de ação” para apoiar a sua campanha, “sustentar” a sua vitória e “derrotar a direita”.

    Representantes da esquerda mundial concluíram o encontro de três dias com a “Declaração de Caracas”, com 41 pontos, que incluem um pedido para que o Equador conceda asilo político ao fundador do WikiLeaks, Julian Assange, o apoio à reeleição de Chávez, em outubro, e do presidente do Equador Rafael Correa, em fevereiro de 2013, bem como à candidatura à presidência das Honduras da mulher de Zelaya, Xiomara Castro.

    A Declaração acusa ainda a direita mexicana de “manipulação mediática, compra de votos e outro tipo de fraudes” nas eleições presidenciais de 01 de julho.

    FONTE: Expresso

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