O secretário nacional para a informação e propaganda da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), Miguel Pinto, considerou hoje, em Luanda, de ínfimo, o número de dois deputados (todos do círculo nacional) que o seu partido conseguiu nestas eleições gerais de 31 de Agosto último, porquanto “previam uma maior representatividade na Assembleia Nacional”.
Em declarações à Angop, Miguel Pinto, que não precisou o número de deputados que a FNLA pretendia obter no pleito, referiu que “os resultados destas eleições não o satisfizem”, apesar de os ter aceite.
Nas eleições realizadas no país, em 2008 , a Frente Nacional de Libertação (FNLA) elegeu três deputados (todos do Círculo Nacioinal).
Daqui para Frente, disse o político, “resta somente trabalhar-se mais para o fortalecimento contínuo do partido e pensar-se já nas eleições autárquicas que se prevêem nos próximos dois anos”.
“Uma palavra de apreço ao povo que votou e que o fez num ambiente de calma e tranquilidade, bem como aos jornalistas que foram incansáveis no acompanhamento de todo o processo eleitoral”, enfatizou Miguel Pinto.
Os resultados finais das eleições gerais de 31 de Agosto publicados na sexta-feira, pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE), colocam a FNLA como a quinta força política representada no parlamento angolano com um total de dois assentos, pelo círculo nacional. O partido recebeu, dos eleitores, 65.163 votos (1,13%).
Assim, com base na lista de deputados da FNLA entram para Assembleia Nacional pelo Círculo Nacional, Lucas Ngonda Benghy e Francisco Carlos Mendes.
FONTE: Angop