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    Erdogan quer “matar à nascença” força fronteiriça apoiada por EUA

    América confessou estar a criar um exército terrorista na nossa fronteira. O nosso dever é matar à nascença este exército terrorista”, declarou Erdogan num discurso em Ancara.

    A coligação internacional conduzida por Washington para lutar contra o grupo radical Estado Islâmico (EI) anunciou no domingo a criação de uma “Força de Segurança Fronteiriça”, em parceria com combatentes curdos e árabes.

    O objetivo é “impedir o ressurgimento do EI”, segundo a coligação, que apoia militarmente na Síria os combatentes curdos e árabes das Forças Democráticas Sírias (FDS).

    A coligação indicou que a força fronteiriça deverá ser constituída “durante os próximos anos” e contará com cerca de 30.000 homens, metade serão membros das FDS e o resto novos recrutas.

    As FDS são dominadas pelas Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG), uma milícia curda considerada pela Turquia como uma extensão síria do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), organização que combate Ancara desde 1984.

    O porta-voz do Governo turco, Bekir Bozdag, acusou hoje os Estados Unidos de “brincarem com o fogo” ao constituírem aquela força fronteiriça.

    O Presidente turco afirmou que as forças armadas turcas estão prontas para lançar uma operação contra os bastiões das YPG em Afrine e Minbej, no norte da Síria.

    “Os preparativos terminaram, a operação pode começar a qualquer momento”, afirmou Erdogan, adiantando que “as operações (continuarão) até que não reste um único terrorista”.

    A Turquia lançou uma primeira ofensiva no norte da Síria em agosto de 2016 para empurrar para sul os ‘jihadistas’ do EI, mas igualmente para contrariar a expansão territorial das milícias curdas.

    Os Estados Unidos consideram as YPG como uma das forças mais eficazes para combater o EI no norte da Síria e, apoiados pela aviação da coligação as FDS, foram no ano passado os “pontas de lança” na tomada de Raqa, bastião do Estado Islâmico no norte do país.

    A divergência de pontos de vista em relação às milícias curdas tem dificultado as relações entre a Turquia e os Estados Unidos, que são aliados na NATO. (Notícias ao Minuto)

    por Lusa

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