O ministro da Saúde, José Van-Dúnem, disse sexta-feira, em Cotonou, Benin, que a presença do angolano Luis Gomes Sambo a frente do Comité Regional da OMS para África, foi um ganho extraordinário para o país.
Em declarações à Angop, no final dos trabalhos da 64ª Sessão daquele órgão, realizada de 03 a 07 do mes em curso, José Van-Dúnem disse que Gomes Sambo elevou bem alto o nome do país pela qualidade técnica e pelo bom nome que ele emprestou ah organização, resultante da sua probidade e da sua qualidade.
“Hoje quando se fala do Escritório regional fala-se como uma organização tecnicamente capaz, de uma instituição bem organizada, com recursos bem geridos buscando eficiência e, fundamentalmente, com uma grande capacidade de estabelecer ligações com instituições de investigação, com instituições financiadoras na região e fora dela”, destacou.
O governante reconheceu que poderia ser feito mais, por exemplo conseguir seduzir os ricos, os milionários africanos, para contribuírem mais para a saúde no continente.
“Era um passo que ele estava a desenvolver mas que ainda não deu os resultados. Provavelmente venham a surgir com a sua sucessora”, augurou o ministro José Van-Dúnem.
Luis Gomes Sambo exerceu o cargo de director regional da OMS para África durante dois mandatos consecutivos, de cinco anos cada, desde 2005, agora substituído pela botswanesa Moeti Rebecca, que inicia funções a um de Fevereiro de 2015.
Numa recente entrevista exclusiva à Angop, em vésperas da reunião de Cotonou, Luis Gomes Sambo fez uma introspecção a actual situação sanitária do continente africano e disse ser com sentimento de dever cumprido que deixa a organização. (portalangop.co.ao)