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    Autarquias reforçam democracia participativa e abrangente – defende vice-presidente do MPLA

    As eleições autárquicas têm consagração constitucional e estabelecem, desde logo, um compromisso em que todos devem se engajar para o reforço da democracia participativa, abrangente e inclusiva, afirmou a vice-presidente do MPLA, Luísa Damião.

    Luisa Damião ressaltou, na cidade de Cabinda, o processo de implementação das autarquias como um tema actual e de suma importância, que requer uma adequada preparação para os êxitos almejados pelo MPLA.

    A vice-presidente falou na terça-feira nas II jornadas parlamentares do MPLA, que decorre até hoje (quarta-feira) sob o lema “por uma governação mais próxima do cidadão, rumo às autarquias”.

    “Devemos estar preparados para disputar e vencer os desafios políticos e eleitorais do presente e do futuro, sobretudo em relação ao processo autárquico, que terá lugar pela primeira vez em Angola”, aferiu.

    Acompanhando a dinâmica da sociedade e da pluralidade de ideias, próprias de uma sociedade democrática e de direito, Luisa Damião disse que exige-se dos protagonistas deste processo uma preparação adequada, alicerçada em bases sólidas e de potenciação de argumentos convincentes nos debates políticos.

    Acrescentou que, tendo em conta a dimensão, magnitude e complexidade do processo autárquico, se deve trabalhar afincadamente para que o partido vença no maior número possível de câmaras.

    Para o efeito, considerou a unidade e a coesão como variáveis indispensáveis para o êxito almejado, bem como para a estabilidade do MPLA, enquanto um partido que aposta na força da juventude, na vitalidade das mulheres para disputar e vencer todos os desafios e com eles caminharem rumo ao desenvolvimento e prosperidade de Angola.

    A realização das segundas jornadas parlamentares do MPLA na província de Cabinda, de acordo com a vice-presidente, serve, por um lado, para manifestar o compromisso do partido de uma maior e mais estreita aproximação com os eleitores e, por outro, o reconhecimento desta região, pelo contributo durante a luta de libertação.

    Para Luísa Damião, estas jornadas são uma prova evidente da consolidação da unidade e da coesão nacional e permitem aos deputados um contacto directo com diferentes realidades do desenvolvimento socioeconómico e cultural, dando, deste modo, uma visão mais aglutinadora da realidade do país, independentemente do círculo eleitoral a que pertencem.

    Durante o evento, os especialistas Carlos Maria Feijó, Márcio Daniel, Osvaldo Macaia, Manuel Camati e Alves da Rocha, vão contribuir para a caracterização das autarquias, sua institucionalização em Angola e o princípio da autonomia local.

    No Parlamento angolano, o MPLA conta com 150, dos 220 deputados. (Angop)

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