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    Advogada consciencialização da sociedade para com o doente mental

    Dr.Boaventura Moura (Foto: Angop)
    Dr.Boaventura Moura (Foto: Angop)

    O director nacional de medicamentos e equipamentos, Boaventura Moura, advogou, hoje, quinta-feira, em Luanda, maior consciencialização da sociedade em torno do doente mental, evitando o estigma e a discriminação, porque cada ser humano está sujeito a ter problemas do fórum mental.

    Segundo o responsável, que fala na abertura da III conferência sobre saúde mental, em representação do secretário de Estado da Saúde, o maior entrave para o combate com sucesso deste problema está ligado grandemente ao estigma e a discriminação.

    “ Todos nós estamos susceptíveis a ter uma perturbação mental. A ansiedade é comum a todos. Os problemas mentais estão ao alcance de todos, por isso, devemos dar as mãos para ir ao encontro dos nossos irmãos que estão com este problema”, salientou.

    Referiu que muitas vezes o Hospital Psiquiátrico reclama devido aos doentes abandonados pelos familiares em conta desta enfermidade, o que não é saudável, tendo em conta que o mesmo precisa do amparo familiar para uma rápida recuperação.

    Acrescentou que, para fazer face ao problema, o Executivo angolano está a apostar na expansão dos serviços de saúde mental, com a formação de mais psicólogos clínicos e psiquiatras por serem poucos, e tem estado a facultar mecanismos de controlo e tratamento de acompanhamento médico de enfermagem e de auxílio de diagnóstico terapêutico.

    Considerou importante a consciencialização da população quanto à comunicação, informação e educação sobre os perigos da doença e quiçá tentar reduzir a violência, incluindo a doméstica e os homicídios que estão a tomar conta por questões simples.

    “ Vamos procurar estar mais próximos do doente mental e, para isso, temos que realçar que o Executivo ensaiou uma estratégia muito inteligente que é a municipalização dos serviços de saúde, onde o utente fica mais próximo do profissional”, referiu.

    Adiantou que o Ministério da Saúde foi o primeiro a repassar verbas aos administradores municipais para cuidarem das necessidades básicas, quer do sistema de saúde, fundamentalmente do serviço básico de saúde, e das condições vitais para manutenção da saúde.

    Porém, há outras externalidades que são uma ameaça, como o problema do lixo que influência sobre maneira nos indicadores de saúde, o acesso à água potável e

    alimentação equilibrada.

    Por outro lado, disse que se deve fazer um esforço adicional para formar os quadros que se impõem, porque se o mundo tem um em cada cem mil, em Angola há apenas sete profissionais no Hospital Psiquiátrico de Luanda e menos de dez em todo o país.

    A conferência sobre saúde mental, que decorre sob o lema “dignidade em saúde mental” , culmina com as jornadas sobre esta temática que tiveram inicio a dez de Outubro, consagrado mundialmente pela Organização Mundial da Saúde como Dia da Saúde Mental.

    O evento é uma organização da Direcção Nacional de Saúde Pública Pública. (portalangop.co.ao)

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