Cinquenta e sete pessoas morreram, entre os meses de Janeiro a Abril deste ano, no município da Caála (Huambo), vítimas de malária, informou esta quinta-feira, a directora local da Saúde, Marinela Zau.
Segundo a responsável, em declarações à ANGOP, para abordar o Plano Estratégico Epidemiológico, face ao Covid-19 (novo Coronavírus), as autoridades notificaram um aumento de 29 óbitos em comparação com o igual período de 2019.
Marinela Zau informou que estas mortes resultaram de 10 mil e 976 casos, quando no período idêntico do ano transacto 10 mil e 293 pessoas apresentaram sintomas positivos de malária, uma doença transmitida pela picada do mosquito.
A responsável disse que as autoridades registaram, este ano, um aumento de 673 casos positivos, uma situação que exige a intensificação das campanhas de sensibilização no método porta a porta, para a melhoria do saneamento básico e uso correcto do mosquiteiro.
A directora da Saúde no município da Caála referiu que, apesar do aumento de casos positivos e de óbitos, as autoridades sanitárias locais têm o controlo da situação, com o reforço das campanhas de fumigação domiciliar, no âmbito das estratégias da luta anti-larval.
Paralelamente, acrescentou, as autoridades estão igualmente engajadas na realização de palestras sobre os métodos de prevenção da doença, além do abastecimento, nas 31 unidades sanitárias, de medicamentos anti-palúdicos e testes rápidos para o diagnóstico oportuno da doença.
Com quatro comunas (Calenga, Catata, Cuima e Sede), que perfazem uma extensão territorial de três mil e 680 quilómetros quadrados, o Sistema de Saúde no município da Caála, onde vivem 331 mil e 21 habitantes, conta 31 unidades sanitárias, assegurado por 532 funcionários, 18 dos quais médicos.