Perder o emprego com perto de 50 anos tem implicações profundas na vida das pessoas, sobretudo quando a crise reduz a zero as hipóteses de regresso ao mercado de trabalho. Texto originalmente publicado na edição de 16 de Dezembro de 2012.
Toda a vida trabalhou numa empresa têxtil. Cortava tecidos, fazia planos de corte. Levantava-se por volta das seis da manhã, às oito já estava na fábrica. Às 17h, ainda ia para uma loja de arranjos. Recebia as peças, marcava bainhas, punha alfinetes. Trabalhava 12 horas por dia. Mas tanto a fábrica como a loja fecharam. E agora Fátima Alexandre, de 57 anos, tem medo de não voltar a encontrar um emprego: “Nem pouco mais ou menos tenho perspectivas de arranjar trabalho…”. Ler mais
(publico.pt)