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    Tudo a postos para o arranque da campanha eleitoral das eleições de 31 de Agosto

    A campanha para as eleições gerais de 31 de agosto em Angola começa na terça-feira, com nove formações políticas a disputarem ao longo de um mês o voto dos 9.757.671 eleitores inscritos, para eleger 220 deputados.

    Destes, 130 serão eleitos pelo círculo nacional e os restantes 90 representarão os 18 círculos provinciais, que elegerão cada um cinco parlamentares.

    Neste escrutínio, denominado “Eleições Gerais 2012”, serão designados por via indireta o Presidente e o Vice-Presidente de Angola, que correspondem aos dois primeiros nomes da lista vencedora do círculo nacional.

    A Comissão Nacional Eleitoral (CNE) já anunciou que vão ser criadas 10.349 assembleias de voto, com 25.359 mesas de voto.

    Das nove formações concorrentes a estas terceiras eleições em Angola desde a independência, em 1975, as estreias são as coligações Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral, Frente Unida para a Mudança de Angola (FUMA) e Conselho Político da Oposição (CPO) e o Partido Popular para o Desenvolvimento (PAPOD).

    Os “repetentes” na disputa eleitoral são o governamental, desde 1975, Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), o Partido da Renovação Social (PRS) e a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) e a coligação Nova Democracia (ND).

    No total vão estar envolvidos no processo eleitoral 26 partidos políticos, considerando os cinco que concorrem isoladamente e 21 que concorrem coligados.

    Além da campanha nas ruas, a rádio e a televisão estatais são os únicos órgãos de comunicação social a apresentarem espaços reservados à campanha eleitoral.

    Para subvencionar a campanha, o Estado destinou 788,5 milhões de kwanzas (cerca de 6,7 milhões de euros), a dividir pelas nove formações.

    Comparativamente às eleições legislativas de 2008, desta vez há menos cinco formações políticas concorrentes.

    Segundo a legislação eleitoral vigente em Angola, a formação política que não alcançar pelo menos 0,5 por cento será automaticamente extinta.

    Em 2008, o MPLA totalizou 81 por cento dos votos expressos, elegendo 191 deputados, enquanto a UNITA ficou pelos 10 por cento, com 16 parlamentares eleitos.

    Os restantes partidos representados no parlamento eleito em 2008 foram o PRS (oito deputados), a FNLA (três deputados) e a ND (dois deputados).

    FONTE: Lusa

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