O ex-ministro das Relações Exteriores Boris Johnson, favorito para substituir Theresa May à frente do governo britânico, afirmou que se negará a pagar a factura do Brexit, enquanto a União Europeia (UE) não aceitar melhorar as condições da saída.
“Nossos amigos e sócios devem compreender que o dinheiro será conservado até que tenhamos mais clareza sobre o caminho a trilhar”, disse Johnson ao jornal “Sunday Times”, citado pela AFP.
“Em um bom acordo, o dinheiro é um excelente solvente e um óptimo lubrificante”, acrescentou Johnson, em suas primeiras declarações após a renúncia de May da liderança do Partido Conservador.
Rejeitado pelo Parlamento britânico, o acordo firmado entre Londres e Bruxelas prevê que o Reino Unido continue pagando os compromissos relativos ao orçamento plurianual 2014-2020.
Segundo os cálculos do governo britânico, o montante a pagar pode ser entre 40 biliões a 45 biliões de euros.