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    Rio: manifestantes invadem Palácio Guanabara; governo condena ocupação

     19 de setembro - O governador Sérgio Cabral (PMDB) também foi lembrado pelos manifestantes, que pedem sua saída do governo (Foto: Ariel Subirá / Futura Press)

    19 de setembro – O governador Sérgio Cabral (PMDB) também foi lembrado pelos manifestantes, que pedem sua saída do governo
    (Foto: Ariel Subirá / Futura Press)

    Manifestantes invadiram na madrugada de deste domingo a entrada principal e as escadarias do Palácio Guanabara, sede do governo fluminense. Segundo nota do governo do Estado, cerca de 60 pessoas participaram da ocupação, que durou 15 minutos.

    Ainda segundo as informações oficiais, 15 pessoas chegaram a arrombar uma das portas e invadir o Salão Nobre, que fica no segundo andar do prédio. Os próprios manifestantes se retiraram depois da breve invasão, repudiada pelo governo do Estado.

    Não foram registrados danos ao Salão Nobre, mas a Polícia Civil fez uma perícia no local logo depois do caso ter sido registrado na Delegacia do Catete, responsável pela área. Segundo o governo do Estado, os invasores serão criminalmente responsabilizados.

    Protestos contra tarifas mobilizam população e desafiam governos de todo o País

    Mobilizados contra o aumento das tarifas de transporte público nas grandes cidades brasileiras, grupos de ativistas organizaram protestos para pedir a redução dos preços e maior qualidade dos serviços públicos prestados à população. Estes atos ganharam corpo e expressão nacional, dilatando-se gradualmente em uma onda de protestos e levando dezenas de milhares de pessoas às ruas com uma agenda de reivindicações ampla e com um significado ainda não plenamente compreendido.

    A mobilização começou em Porto Alegre, quando, entre março e abril, milhares de manifestantes agruparam-se em frente à Prefeitura para protestar contra o recente aumento do preço das passagens de ônibus; a mobilização surtiu efeito, e o aumento foi temporariamente revogado. Poucos meses depois, o mesmo movimento se gestou em São Paulo, onde sucessivas mobilizações atraíram milhares às ruas; o maior episódio ocorreu no dia 13 de junho, quando um imenso ato público acabou em violentos confrontos com a polícia.

    A grandeza do protesto e a violência dos confrontos expandiu a pauta para todo o País. Foi assim que, no dia 17 de junho, o Brasil viveu o que foi visto como uma das maiores jornadas populares dos últimos 20 anos. Motivados contra os aumentos do preço dos transportes, mas também já inflamados por diversas outras bandeiras, tais como a realização da Copa do Mundo de 2014, a nação viveu uma noite de mobilização e confrontos em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Salvador, Fortaleza, Porto Alegre e Brasília.

    A onda de protestos mobiliza o debate do País e levanta um amálgama de questionamentos sobre objetivos, rumos, pautas e significados de um movimento popular singular na história brasileira desde a restauração do regime democrático em 1985. A revogação dos aumentos das passagens já é um dos resultados obtidos em São Paulo e outras cidades, mas o movimento não deve parar por aí. “Essas vozes precisam ser ouvidas”, disse a presidente Dilma Rousseff, ela própria e seu governo alvos de críticas. (terra.com.br)

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