Jornal de Angola
O inspector-geral da Administração do Estado, Sebastião Ngunza, exortou, em Luanda, a Inspecção-Geral de Defesa Nacional a reforçar, cada vez mais, as acções de combate à fraude, corrupção, peculato e branqueamento de capitais, de forma a desencorajar tais práticas no sector.
Sebastião Ngunza, que falava no acto de encerramento da terceira reunião metodológica dos órgãos de inspecção do sector da Defesa Nacional, disse que o combate a estes fenómenos é irreversível porque “os teimosos teimam em pensar que o que aconteceu a outros poderá não acontecer a eles, daí a insistência ostensiva em praticar tais actos”.
O inspector-geral da Administração do Estado sublinhou que, no actual contexto político e social, não existem mais pessoas intocáveis. Por isso, avisou que todos os que enveredarem por condutas que violem a lei serão severamente castigados, de acordo com o ordenamento jurídico vigente em Angola.
Sebastião Ngunza instou todos os intervenientes sociais a participarem, de forma activa, no combate à corrupção, peculato, branqueamento de capitais e outros males, com vista à moralização da sociedade. />Por isso, felicitou a realização da acção formativa e pedagógica que o sector de Defesa Nacional realizou durante três dias, porque, na sua óptica, enquadra-se, perfeitamente, no conjunto de tantas outras acções individuais e colectivas que apontam para um denominador comum, que hoje se chama “moralização da sociedade”.
O inspector-geral da Administração do Estado disse que os órgãos de inspecção, cuja função principal é controlar, fiscalizar, auditar, inquirir ou mesmo realizar acções inspectivas, devem reunir valores como fidelidade, realidade, honestidade e carácter, por serem estes os suportes que se exigem a todos os inspeccionados. Sebastião Ngunza acentuou que, com a formação, a Inspecção-Geral de Defesa Nacional está no caminho certo.