Na África Sul, partidos da oposição instaram o Governo a recuperar 8,3 milhões de euros, resultantes de fraude e corrupção pública no Ministério da Saúde, o caso em si, envolve ex-ministros e altos funcionários da pasta.
O Presidente da República, Cyril Ramaphosa, que é também presidente do Congresso Nacional Africano, partido no poder desde 1994, autorizou esta quarta-feira, 29, a divulgação do relatório da Unidade de Investigações Especiais à corrupção milionária no Ministério da Saúde sul-africano.
No referido relatório, apresentado em Junho ao chefe de Estado sul-africano, a SIU, fez menção a altos funcionários do Ministério da Saúde e o ex-ministro Zweli Mkhize, juntamente com familiares directos e seus associados, num esquema de corrupção milionário de campanhas de comunicação com verbas para o combate à Covid-19.
De referir que a porta-voz para a área da Saúde do Aliança Democrática, Siviwe Gwarube, disse hoje ao portal News24, que o relatório da investigação da SIU aos contratos irregulares do Ministério da Saúde com a empresa de comunicação Digital Vibes, “descreve um Estado máfia em vez de uma democracia constitucional”.