A ONU começou hoje a avaliar como é que as Nações Unidas podem “de forma concreta ajudar” a Guiné-Bissau a voltar a ter “uma vida normal” e promete deixar recomendações dentro de duas semanas.
A missão técnica da ONU reuniu-se hoje com o Presidente da República de transição, Serifo Nhamadjo, explicando depois aos jornalistas que uma das prioridades da missão é ver junto dos parceiros nacionais e internacionais e da sociedade civil “quais são as prioridades e qual a situação” da Guiné-Bissau.
Bruno Mpondo-Epo, diretor da ONU para África e chefe da missão, disse aos jornalistas que está na Guiné-Bissau a pedido do Conselho de Segurança das Nações Unidas e lembrou que há um novo representante especial para o país, José Ramos-Horta, que tem a missão específica de ajudar o país “a ultrapassar a crise atual e regressar à ordem constitucional”.
O responsável disse que a missão, de 15 dias, só agora está a começar e que só no final serão feitas recomendações.
O Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS) anunciou que a missão é composta por 10 elementos, provenientes de Genebra, Nova Iorque, Itália e Dacar, e que vai ter encontros com o gabinete da ONU, autoridades de transição, comunidade internacional, partidos, sociedade civil e Liga Guineense dos Direitos Humanos.
A Guiné-Bissau vive desde maio do ano passado um período de transição na sequência de um golpe de Estado, em abril, que derrubou os dirigentes eleitos. A maior parte da comunidade internacional não reconhece as autoridades de transição e cancelou os apoios-
(lusa.pt)