Os observadores eleitorais estrangeiros devem reconhecer e respeitar a soberania do país anfitrião, bem como agir com independência e imparcialidade, efectuando uma observação eleitoral minuciosa.
A afirmação é do representante da Search for Common Ground (SFCG), Karl Frederick Paul-Estrada, que falava à Angop, sobre o papel da sociedade civil no processo eleitoral em curso no país.
Segundo disse, ainda em relação às organizações internacionais, os observadores devem estar munidos dos documentos de identificação exigidos pelo governo anfitrião ou a Comissão Nacional Eleitoral (CNE), por forma levar a cabo as suas actividades de forma legal.
Referiu neste sentido, que os observadores devem realizar suas actividades sem interferir no processo eleitoral, nos procedimentos no dia do escrutínio, nem na apuração e compilação dos resultados.
A SFCG é uma organização internacional não governamental sem fins lucrativos que trabalha na área de transformação de conflitos, tendo como meta transformar a forma como o mundo lida com o conflito, afastada da abordagem de confrontação para a busca de soluções cooperativas.
Desde 1996 em Angola, a SFCG tem implementado projectos para edificar a capacidade angolana para o desenvolvimento pacífico e sustentável focalizando na abertura de espaços para diálogos e acções entre as partes a fim de se empregarem em processos cooperativos para a evolução de problemas.
FONTE: Angop