Na era colonial, isso fazendo um pouco de história sobre a trajectória alcançada até aqui, a província de Malanje é subdividida em três zonas geo-económicas, nomeadamente o Planalto de Malanje, a Baixa de Kassanji e a Zona do Luando. A sua vegetação é composta por florestas, savanas e o misto de floresta-savana e balcedo-savana.
Em relação aos minerais, são encontrados os diamantes, calcário, urânio e fosfatos. É uma região essencialmente agrícola, destacando-se pela produção das culturas de mandioca, arroz, algodão, milho, batata-doce, ginguba, girassol, feijão, soja e hortícolas. Apesar disso, a localidade possui uma pequena indústria, na qual são fabricados materiais de construção, produtos voltados para a alimentação e tabacos. Já na pecuária, destaca-se por possuir gado bovino, caprino, suíno e ovino.
É uma província que tem uma área de 98.302 km² e uma população de aproximadamente 998.000 habitantes. Além da cidade de Malanje, que é a capital da província, é constituída pelos municípios de Caombo, Kalandula, Cambundi-Catembo, Cangandala, Cuaba Nzoje, Cunda-Dia-Baze, Luquembo, Marimba, Massango, Mucari, Quela, Quirima e Cacuso. Nesta última localidade, estão a ser desenvolvidos os projectos agrícolas de maior dimensão.
O Pólo Agro-Industrial de Capanda, que arrancou em 2006, explora uma área de 411.000 hectares. O Pongo-a-Ndongo tem uma dimensão de 37.000 hectares, enquanto a Fazenda Pedras Negras 10.000 hectares, na qual evidencia-se a cultura do milho, legumes, feijão e soja.
Além dos projectos enunciados, existem o Pólo Agro-Industrial da Quizenga com 30.000 hectares, o Projecto Biocom, que prevê o arranque da produção em finais de 2014, ocupando uma zona dimensional de 30.000 hectares.
Este último projecto, ímpar para o país, vai contribuir para uma maior oferta da produção da cana-de-açúcar e fornecimento de energia eléctrica para a cidade de Malanje e não só. Nesta fase estão a ser montadas as linhas de transportação de electricidade.
Todavia, os diversos projectos mencionados poderão permitir que haja uma maior diversificação da oferta de produtos para as populações malanjinas, fazendo com que se contribua grandemente para o combate à fome e à pobreza. Aliás, o governo da província de Malanje tem procurado promover o desenvolvimento e melhorar a qualidade de vida das populações, assim como reforçar a intervenção no meio rural, com foco no apoio à agricultura familiar e no incremento do comércio.
Não é um mero acaso que se elegeu como prioridade o sector agrário, como básico e a indústria transformadora e de turismo como complementares. Existem vários desafios a ser enfrentados, entre os quais o desenvolvimento de modelos integrados de redinamização da economia local e dos serviços, de modo a estabelecer um ciclo virtuoso e fazer sair da pobreza extrema as zonas mais afectadas, através da criação de empregos e da fixação de pessoas nos municípios. (jornaldeeconomia.ao)
Sou angolano e por sinal, pessoa que viveu alguns anos na cidade de Malange precisamente nos anos 80.Estive em Malange com a minha esposa que é da Provincia e gostamos bastante dos signos de desenvolvimento constatados na Provincia. Força Senhor Governador Kuata Kanaua. Tudo o que nós constatamos na cidade de Malange é produto do empenho do Governo Provincial de Malange tendo como timoneiro o Cda Governador que está fielmente a interpretar as necessidades da população,nas areas do saneamento básico, vivenda entre outras areas em franco desenvolvimento na Provincia; cumprindo assim com o programa de Governo traçado pelo Partido de Governo, traduzindo tudo isto, o cumprimento escrupuloso da orientações do Camarada Presidente. Sorte camarada Governador no seu desempenho.