Domingo, Maio 19, 2024
18.3 C
Lisboa
More

    Negócios no público

    (D.R)
    (D.R)

    O Instituto para o Sector Empresarial Público (ISEP) realizou, recentemente, a segunda edição do fórum de negócios do sector  empresarial público. Este é uma extensão da actuação estratégica  do Ministério da Economia, num evento que procurou promover  boas práticas e bons negócios entre as empresas tuteladas pelo  Estado. Na ocasião, Abrahão Pio dos Santos Gourgel informou  que está concluída a estratégia que visa dar maior celeridade ao  processo de diversificação da economia angolana, que actualmente está muito dependente do sector petrolífero.

    De acordo com o ministro, para o efeito, será necessária  a criação de uma base económica sólida e diversificada, que permita diminuir a dependência das importações de produtos  de consumo e a elevada dependência das exportações do sector petrolífero. Para alcançar estes objectivos foi aprovada  uma estratégia assente na aceleração do desenvolvimento de clusters estruturantes que visam desenvolver de modo sustentável a nossa economia através do aumento da riqueza  não petrolífera, para depois acrescentar que o “programa de aceleração do processo de diversificação da economia  está concluído e esperamos que seja aprovado muito  rapidamente”.

    Conforme o ministro Abrahão Gourgel, a implementação desta estratégia assenta em três elementos chaves, nomeadamente nos projectos aceleradores da diversificação (abreviadamente PAD), que no dizer do ministro constituem a vanguarda da fileira produtiva; nos programas dirigidos e nas condições transversais que  asseguram a existência de as melhores condições para realizar negócios na economia como um todo.

    A nova Lei das Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME) apresenta uma cláusula em que está estipulado claramente que
    o Estado e demais entidades públicas, assim como as grandes empreitadas de obras públicas, devem destinar para as micro,
    pequenas e médias empresas (MPME), no mínimo, 25 por cento do seu orçamento relativo à aquisição de bens e serviços. O
    objectivo é impor quotas de mercado que façam as MPME estabelecer os seus negócios com pagamentos realizados dentro
    de 45 dias, considerando que a falta de liquidez é o principal problema dessas empresas.

    A estratégia seguida tem sido promover não só uma inserção competitiva do país no contexto internacional como também
    retirar os maiores benefícios da cooperação internacional de modo a elevar cada vez mais a qualidade de vida do povo angolano.
    O ministro das Relações Exteriores Georges Chicoty, convidado ao evento, disse que a cooperação com os mais variados países e instituições económicas e financeiras internacionais aumentou e o país tem estado a receber muitas propostas de investimento por parte de empresas estrangeiras.

    A seu ver, a reformulação da Lei do Investimento Privado  contribuiu grandemente para esse aumento e os resultados
    estão à vista de todos. A nova Lei do Investimento Privado  contém uma importante cláusula que obriga o investidor
    estrangeiro a realizar parceria com nacionais. (jornaldeeconomia.ao)

    Publicidade

    spot_img

    POSTAR COMENTÁRIO

    Por favor digite seu comentário!
    Por favor, digite seu nome aqui

    Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.

    - Publicidade -spot_img

    ÚLTIMAS NOTÍCIAS

    TSE suspende julgamento de ações que pedem cassação de Moro por atos na pré-campanha em 2022; caso será retomado na 3ª

    O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suspendeu nesta quinta-feira o julgamento das ações que pedem a cassação do senador Sergio...

    Artigos Relacionados

    Social Media Auto Publish Powered By : XYZScripts.com
    • https://spaudio.servers.pt/8004/stream
    • Radio Calema
    • Radio Calema