O ministro da Juventude e Desporto, Gonçalves Muandumba, assistiu ontem à penúltima sessão de treino da selecção nacional de futebol que prepara o confronto com a selecção do Uganda, a fim de avaliar o estado do grupo.
Antes do treino, Gonçalves Muandumba reuniu com a equipa técnica e o presidente da federação, Pedro Neto, com quem trocaram impressões sobre a situação da selecção nacional e as dificuldades que ainda existem no grupo.
“Esperamos que a selecção tenha um bom desempenho e saia daqui vitoriosa. Os jogadores estão prontos para o jogo e nós bem precisamos desta vitória se queremos estar no próximo CAN. Tudo está a ser feito para que amanhã não falte nada no que concerne à organização e segurança”, salientou. Quanto aos prémios dos jogadores e a possível influência no desempenho, o governante disse que “o Ministério cumpriu com todas as responsabilidades. O que existe são problemas internos entre o anterior e o actual elenco da federação, mas isso está a ser tratado”.
“Da parte do Ministério, os prémios e tudo o que compete à selecção, foram resolvidos oportunamente e encaminhados à federação”, sublinhou.
Pedro Neto, presidente da federação angolana da modalidade, disse que tudo está encaminhando para o êxito da selecção.
“Todos sabem que este jogo tem uma importância capital para toda a nação, uma vez que o resultado é determinante para continuáramos a sonhar com a nossa presença no CAN. Por este motivo, estamos a tentar aprimorar os aspectos organizativos e acima de tudo os desportivos, que são determinantes. Podemos estar muito organizados, mas senão ganharmos o jogo, todas as nossas aspirações vão por água abaixo”, frisou.
Em relação ao atraso nos pagamentos dos prémios, o dirigente federativo afirmou que essa é uma questão que acaba por influenciar o desempenho dos jogadores, “mas não estamos focalizados nisto, porque quando se joga numa selecção joga-se acima das nossas preocupações individuais e pessoais”.
“A nação fala mais alto que os nossos interesses pessoais. Por isso, peço que os atletas façam fé na federação e no governo e que os problemas serão resolvidos em função da nossa capacidades de gerir as soluções com os órgãos de direito”, concluiu.
Teresa Luís
Fonte: Jornal de Angola