O Movimento Independentista de Cabinda (MIC) solidarizou-se com os activistas e jornalistas angolanos detidos sábado último, dia 24, pelas autoridades policiais, durante uma marcha de protesto a favor da realização das eleições autárquicas e contra o desemprego em Angola.
Numa nota de imprensa enviada ao Portal de Angola, o MIC mostra a sua solidariedade aos activistas e jornalistas “que foram detidos e torturados barbaramente pela Polícia Angolana”.
Esta organização considera que lutar por um direito consagrado na Constituição de Angola não constitui crime algum. “Crime é violar as liberdades fundamentais dos povos e recorrer ao uso da força como método para resolver os problemas do Povo”.
Por outro lado, o Movimento Independentista de Cabinda reitera que quando o povo que te elegeu decide ir à rua para reivindicar a melhoria das condições sociais, o Governo deve atender e resolvê-las ao invés de usar a violência como resposta.
“Nenhuma ditadura resiste quando o povo se levanta”, sustenta apelando aos activistas que a sua luta é justa e esperam que continuem a defender os direitos dos cidadãos e a melhoria de condições sociais dos cidadãos, “como nós estamos empenhados na defesa do nosso direito que é a Independência de Cabinda para o bem da África Austral e Central em que Cabinda faz parte”.
Em gesto de conclusão, apela as autoridades a libertarem todos os detidos.