A ministra do Ambiente, Maria de Fátima Jardim, enfatizou, sexta-feira, em Marrakech, Marrocoso, o papel que Angola desempenhou e tem desempenhado para a libertação e autonomia dos países africanos.
A governante teceu tais considerações durante uma cerimónia oferecida pela Embaixada de Angola no Reino do Marrocos, à delegação angolana que participa na Vigésima Segunda Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, COP 22, para celebrar o quadragésimo primeiro aniversário da independência nacional.
A ministra referiu que o país depois da conquista da independência a 11 de Novembro de 19975, e da paz efectiva em 2002, tem sido uma referência em África, em termos de paz, reconciliação e crescimento, tendo sublinhado para o efeito a liderança do Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
Fátima Jardim aproveitou, ainda, para agradecer o governo e povo marroquino pela solidariedade prestada à Angola, durante a luta de libertação nacional e considerou de “excelentes e históricas” as relações de cooperação entre os dois estados.
Por outro lado, a ministra do Ambiente, reafirmou o engajamento do país nas discussões a volta da Conferência do Clima, que decorre em Marrakeche.
Por sua vez, o embaixador de Angola no reino de Marrocos, Benigno de Oliveira Vieira Lopes “Ingo”, na sua intervenção de boas vindas, expressou a satisfação por receber e poder partilhar com os compatriotas, presentes na COP 22, a celebração dos 41 de independência do país, mesmo distante da “pátria mãe”.
Estiveram presentes na cerimonia o embaixador de Angola acreditado no Reino de Marrocos, Benigno de Oliveira Vieira Lopes “Ingo”, o Secretario de Estado do Turismo, Alfredo Kaputo e o embaixador de Angola acreditado no Kenia e no Programa da ONU para o Ambiente, Virgílio Marques de Faria, além de técnicos dos Ministérios do Ambiente, Turismo, governo da província de Luanda e representantes da Juventude Ecológica Angolana(JEA) e UNTA – Confederação Sindical.
A COP 22 tem como principal objectivo traçar linhas de orientação e normas para operacionalizar o Acordo climático de Paris, aprovado em França, em 2015, e que entrou em vigor no dia 4 de Novembro do corrente ano. (Angop)