A informação foi avançada pelo jornal Le Figaro, que avança que os prejuízos para o Parlamento Europeu remontam a cerca de cinco milhões de euros, entre 2012 e 2017. Marine Le Pen já anunciou, através do seu advogado, quer vai recorrer. A líder da Frente Nacional sempre negou ter autorizado os pagamentos.
A investigação pretende apurar se a Frente Nacional colocou em prática um sistema para remunerar os seus quadros com verbas da União Europeia, pagando-lhes ilegalmente como se fossem assessores de eurodeputados, apesar de o seu trabalho não estar ligado às atividades do Parlamento Europeu. A líder da extrema-direita é acusada de pagar o salário ao seu guarda-costas, que apresentou como seu assessor.
Terá ainda usado o subsídio para pagar o vencimento da sua chefe de gabinete, enquanto esta vivia em Paris e trabalhava na sede da Frente Nacional. Além de Marine Le Pen, o Parlamento Europeu está a investigar outros 16 eurodeputados da Frente Nacional. (RTP)