O ex-primeiro-ministro angolano, Marcolino Moco propõe aos angolanos a alternativa “da cidadania, da intervenção social”.Entre a continuação do regime, que considera marcado pela “arrogância” e o nepotismo, e uma revolução violenta, como as do norte de África.
Em entrevista à Lusa, Marcolino Moco, que foi também o primeiro secretário-executivo da CPLP, considera que a sua alternativa, que frisou não ser um manifesto político-partidário, pode devolver a Angola a utilidade da política enquanto instrumento de desenvolvimento e não de projeto personalizado, como considera estar a ser actualmente desenvolvida.
“A primeira alternativa é esta presente, sermos governados por pessoas que acham que somos cegos, que não estamos a ver. Um dos princípios da democracia ocidental, que não deve ser negligenciado, é o princípio da alternância e o problema do Presidente José Eduardo dos Santos é que ele está há 32 anos, vai fazer 33 anos, no poder”, salientou.
Fonte: Revista Visão