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    Manuel Vicente pede reflexão conjunta sobre papel e futuro da ONU

    Nova -Iorque: Vice-Presidente, Manuel Vicente, discursa na Assembleia Geral das Nações Unidas (Foto: Pedro Parente)
    Nova -Iorque: Vice-Presidente, Manuel Vicente, discursa na Assembleia Geral das Nações Unidas (Foto: Pedro Parente)

    O vice-presidente da República, Manuel Domingos Vicente, sugeriu nesta quinta-feira, em Nova Iorque (EUA), uma reflexão conjunta sobre o papel e futuro da Organização das Nações Unidas (ONU).

    Ao discursar nos debates gerais da 70 ª Sessão da Assembleia Geral da ONU, referiu que é necessário ter uma organização capaz de promover a paz e segurança internacional, agir com celeridade e eficácia em situações de conflito e dar resposta aos desafios actuais e emergentes.

    Acrescentou que, ao adoptar a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, os Estados Membros e as Nações Unidas reiteram como prioridades absolutas a erradicação da pobreza e da fome, a promoção do desenvolvimento social e económico, a protecção dos direitos de todos, a igualdade de género e empoderamento das mulheres.

    No seu entender, reiteraram ainda o tratamento das questões relativas ao meio ambiente, ao acesso a serviços de qualidade e atenção especial aos grupos vulneráveis.

    De acordo com o vice-presidente, a Agenda 2030 reafirma o preceito emanado da Conferência Rio +20, de que é possível promover um desenvolvimento sustentável global e estabelece metas universais que evidenciam a necessidade de cooperação entre os povos e um caminho comum para a humanidade.

    Disse que a mesma impõe uma parceria global e a assumpção de compromisso, por todos, em relação às consequências nefastas das alterações climáticas, com a erradicação da pobreza e da miséria e a criação de oportunidades para todos.

    Neste sentido, Manuel Vicente reiterou o compromisso de Angola em adoptar medidas adequadas que fortaleçam a agenda de desenvolvimento desta organização.

    Referiu que, nos próximos tempos, as Nações Unidas estarão igualmente empenhadas na avaliação de três processos de crucial importância: a Mulher, paz e segurança; Operações de manutenção de paz; e a Arquitectura da consolidação da paz.

    Salientou que o ideal que “presidiu” à criação da Organização das Nações Unidas, há 70 anos, de preservar as gerações vindouras do flagelo da guerra, continua por ser concretizado.

    Considerou que os povos de todo o mundo esperam que os líderes das 193 nações representadas unam-se num esforço colectivo, para encontrar soluções apropriadas aos graves e múltiplos desafios que a população mundial enfrenta.

    Ao assinalar-se este aniversário, referiu Manuel Vicente, tem-se presente o papel e responsabilidades da ONU, enquanto fórum privilegiado na busca de soluções para os problemas internacionais, na preservação da paz e no reforço da segurança colectiva.

    De igual modo, disse, na renúncia ao uso da força nas relações internacionais, no respeito pela soberania dos Estados, na defesa e promoção dos Direitos Humanos e na reafirmação do primado do direito como princípios fundamentais do sistema internacional. (portalangop.co.ao)

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