A falta de activistas para a expansão das campanhas de sensibilização nas comunidades sobre a prevenção do VIH/Sida, tem estado a preocupar as autoridades sanitárias, na província da Lunda Sul.
A preocupação foi manifestada hoje, sexta-feira, em Saurimo, pela supervisora do Programa de luta contra o VIH/Sida na Lunda Sul, Luísa Charles, tendo informado que o grupo de activistas que a instituição controlava, parou de realizar actividades por falta de incentivo financeiro.
“ A escassez de alguns recursos, meios para nos deslocarmos em comunidades longínquas, bem como a falta de activistas, tem dificultado o nosso programa de educação sexual, onde orientamos as pessoas como se prevenir das doenças sexualmente transmissíveis e evitar gravidezes precoces”, frisou.
Disse que na província da Lunda Sul a maior contaminação do VIH é feita por via sexual, dai a necessidade de haver activistas a fim de orientarem e esclarecerem os cidadãos, sobretudo nas comunidades rurais, sobre as formas de prevenção da doença, que passa essencialmente pelo uso do preservativo.
Na ocasião, a responsável apelou as igrejas, autoridades tradicionais, organizações juvenis, entre outros parceiros, no sentido de continuarem a contribuir na sensibilização dos cidadãos para adesão voluntaria nos testes de VIH/Sida. (Angop)
